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Empresário paga aluguel de R$ 12 mil de filho de Lula

Um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, mora desde 2007 em apartamento alugado por R$ 12 mil nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Quem paga a conta é uma empresa com contratos com vários governos, entre eles o federal.

Lulinha, como Fábio Luís é conhecido, não é sócio da empresa que paga o aluguel. Mas o Grupo Gol, que alugou o apartamento, é do empresário de mídia e mercado editorial Jonas Suassuna, sócio de Lulinha em um outro negócio, a empresa de conteúdo eletrônico Gamecorp.
Primo do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB), Jonas fez fortuna com venda de CDs da Bíblia gravados por Cid Moreira.
Procurado pela Folha, Jonas Suassuna disse que não vai mais pagar o aluguel para o filho do presidente. O grupo tem contrato com vários governos para venda de livro didático; do governo federal, recebeu valores irrisórios nos últimos oito anos.
No prédio, há um apartamento que foi ocupado pelo presidente de uma das maiores usinas de açúcar do país. Há uma unidade por andar, com quatro suítes e o mesmo número de vagas na garagem. O último pavimento conta com deck e piscina. O valor de cada unidade é estimado em R$ 1,8 milhão.
Lulinha disse à Folha que foi morar com o amigo em 2007, quando se separou.
"Ele arcava com o aluguel e eu entrei com os móveis da minha antiga residência e assumi as despesas do apartamento. Há quatro meses pedi para ficar com todo o apartamento, pois me tornei pai, e estamos transferindo o contrato para meu nome."
Já Suassuna, que mora no Rio, disse que tinha um quarto no apartamento, que usava quando viajava a São Paulo até Lulinha levar a mulher e o filho para lá.
ALUGUEL
Folha apurou que até hoje é Suassuna quem paga o aluguel, e o dono do imóvel não havia sido contatado até a semana passada para discutir mudança no contrato.
Quando alugou o apartamento, o Grupo Gol informou ao proprietário que ninguém moraria lá. O imóvel seria usado para acomodar os executivos da empresa que eventualmente viajassem do Rio, onde está sediada, para São Paulo.
O dono do imóvel afirmou ter sabido pela Folha a identidade do inquilino.
Outro filho de Lula, Luís Claudio, também mora num apartamento nos Jardins, mas em prédio menos luxuoso do que o do irmão.
Luís Claudio disse à Folha que mora com amigos que alugaram o apartamento.
Como a Folha mostrou ao longo desta semana, ambos deixaram a condição de estagiários antes de o pai virar presidente e hoje, oito anos depois, têm seis empresas --apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.
O escritório de Lulinha também fica nos Jardins. No mesmo endereço está o escritório da Editora Gol, de Suassuna, e também registrada a G4 Participações, uma das empresas de Lulinha.

Lulinha diz que mobiliou imóvel e pagou despesas


O empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, confirmou àFolha que é o empresário Jonas Suassuna quem paga o aluguel do apartamento onde mora.
Lulinha afirmou que, em contrapartida, levou os móveis de sua antiga residência e assumiu despesas com o apartamento nos Jardins.
"Há quatro meses pedi para ficar com todo o apartamento, pois me tornei pai e estamos transferindo o contrato", afirmou Lulinha.
Filho do dono do imóvel, o advogado Vladmir Silveira disse que não sabia que o filho de Lula era seu inquilino.
"Quem alugou foi o Grupo Gol. O Jonas assina como proprietário dela e fiador, na física", escreveu, por e-mail.
Com relação ao escritório onde despacha, Lulinha disse que "eventualmente" faz reuniões em outra sala do prédio, que pertenceria ao Grupo Gol. Mas que mantém sua própria sala no local.
Quando a Folha revelou as parcerias empresariais de Lulinha, ele disse que sua evolução patrimonial nos últimos oito anos está de acordo com suas atividades profissionais e com seus ganhos.
Fonte: Folha de S. Paulo

Personalização trai o pior a cultura da era lulista

Com a enxurrada previsível de boas avaliações dos vários aspectos positivos dos anos Lula, é sempre reconfortante ver o próprio governo nos lembrar das estruturas que permeiam seu legado menos palpável: o caldo de cultura política do lulismo.
A homenagem explícita a governantes na ativa é naturalmente uma nota de rodapé, entre tantas práticas coronelistas mais danosas que foram aperfeiçoadas nos oito anos de governo petista. Mas política é também simbolismo, e poucas coisas são tão antirrepublicanas quanto a personalização do poder.
Como no episódio em que um parque em Recife homenageou a mãe do presidente-retirante, a cortesania dá as cartas. Os áulicos de plantão estão sempre prontos a emular por aqui versões tropicalizadas das práticas do famoso ditador turcomeno Saparmurat Niyazov -que deu o nome da mãe a um mês do ano.
A homenagem da Petrobras ao presidente é despropositada. O argumento básico é que Lula esteve à frente do processo de transformação da empresa em potência global. Descontados os exageros, é lícito dizer que o petista fez o que pôde para elevar o status de sua principal estatal, mas isso não justifica rasgar os bons princípios da administração pública.
A marotice do gesto trai o pior da cultura lulista, que preconiza a "esperteza", liquefazendo parâmetros morais sob os auspícios de um chiste. É aquela coisa: tudo começa nos detalhes. Depois, basta dizer que isso é prática corrente. Lembre-se do mensalão, que Lula agora diz com um sorriso ser uma farsa a ser desmontada em suas largas horas vagas.
Nesse contexto, até a ignorância taxonômica do presidente ao dizer que seu homônimo animal é um crustáceo parece fazer parte de um teatro maior.
Se Lula merece ser objeto de estátuas, ou se dará nome a campos petrolíferos, é com a história. Não cabe a seu governo adiantar o expediente.


Já vai tarde, Lula, por Carlos Laranjeira

 Já vai tarde da presidência da República,  Lula. Você fez em dois mandatos, de quatro anos cada, o governo mais nefasto da história do Brasil, mais que os dos seus novos amigos, José Sarney e Fernando Collor de Mello.

Não teve coragem de enfrentar a casta do judiciário, que puxa aumentos salariais escandalosos de até 126% extensivos a deputados, senadores, presidente, vice e ministros, enquanto o salário mínimo em suas duas gestões teve reajuste médio de  5%.

Se o assalariado passou a receber em seu governo o mínimo de 540 reais, e os membros dos três poderes 27 mil reais, como é possível você afirmar que houve redução de desigualdades?

Vamos lhe oferecer este exemplo com um juiz e um trabalhador, cada um com um filho de 15 anos. Daqui a 10 anos, qual o filho vencerá primeiro na vida ou qual dos dois será dominado pelo outro:  o do trabalhador com uma renda de 540 reais mensais ou do juiz, do deputado ou senador, com 27 mil reais?

Você possuía condições de evitar o escândalo do aumento,  bastava uma  Medida Provisória, mas preferiu enfiar a cabeça na areia como faz a avestruz para não ver a realidade.

Tinha conhecimento que este aumento salarial absurdo  geraria um efeito cascata,  o qual prosseguirá com deputados estaduais, prefeitos e vereadores, por que então não realizou um esforço para evitá-lo, assim como fez aos aposentados ao reduzir o reajuste da categoria de 17% para 2%.

Você pode enganar milhões, mas todos os brasileiros, não.

Os números do seu governo na área social  são artificiais, iguais aos do milagre brasileiro da ditadura militar, que atraía indústras com o oferecimento de mão-de-obra barata, razão pela qual havia empregos para quem chegava ao ABC.

Instruído pelo sindicalista Paulo Vidal, você entendeu que  milagre brasileiro só beneficiava a indústria e, na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, realizou greves em protesto contra aquela política na qual o trabalhador era vítima de exploração.

Mas, na presidência da República,  rendeu-se ao capitalismo selvagem e virou  um indivíduo cruel, impiedoso e tirânico ao conceder aposentadorias a companheiros de sindicato sem que eles tivessem contribuído com um  tostão para a Previdência Social, enquanto os contribuintes  do sistema previdenciário com remuneração equivalente a um salário mínimo  receberam reajuste de apenas 2%; ao oferecer cargos públicos aos novos amigos, em prejuízo do servidor de carreira e ao ignorar o escândalo do Mensalão, maior roubo de dinheiro público da história.

O desemprego, a pobreza, a miséria e a violência são situações favoráveis a você, aos membros do judiciário, a deputados e senadores para justificarem aumentos salariais disparatados e ficarem a cada dia mais ricos e hipócritas, ao fingir preocupação com o homem do povo, quando a ideia que domina o espírito é do seu bem-estar.

Tanto é verdade que o deputado federal  Pedro Novis, futuro ministro do Turismo do governo Dilma, apresentou à Câmara dos Deputados nota fiscal de uma despesa de 2 mil 156 reais feita no Motel Caribe, de São Luiz,  com a qual pediu a devolução do dinheiro. E a Câmara devolveu.

O atual  presidente, detentor de grande apoio popular,  podia realizar as mudanças que o Brasil reclama para sobrar mais dinheiro para investimentos públicos e geração de empregos: bastaria evitar o aumento colossal  aos membros do três poderes e  reduzir pela metade ou o número de parlamentares ou a verba que sustenta as casas legislativas, proveniente dos orçamentos municipal, estadual e federal.

Mas, não fez absolutamente nada. Então, Lula, se ainda não deixou a presidência por falta de adeus, até logo.
Carlos Laranjeira é jornalista.

artigo de WALDIR SERAFIM:

SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL


Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA 

em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:


DIVIDA EXTERNA
é uma dívida com os Bancos,Mundial, o FMI e outras Instituições, 

no exterior em moeda externa.
DIVIDA INTERNA
é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.
Então, quando LULA assumiu o Brasil, 

em 2002, devíamos:
ü Dívida externa =     212 Bilhões 

ü Dívida interna =      640 Bilhões 

ü Total da Dívida =  851 Bilhões 


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, 

para pagar a dívida externa, 

ele aumentou a dívida interna:


Em 2007 no governo Lula: 

ü Dívida Externa =      0    Bilhões 

ü Dívida Interna =    1.400 Trilhão 

ü Total da Dívida = 1.400 Trilhão
ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. 

Sabe por que? 

É que ela voltou...


Em 2010 no governo Lula: 

ü Dívida Externa    =     240  Bilhões 

ü Dívida Interna    =   1.650 Trilhão 

ü Total da Dívida =  1.890 Trilhão
ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão!!!
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,

bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,

bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...
e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!! 

E não é com dinheiro do crescimento,
mas sim, com dinheiro de 

ENDIVIDAMENTO


Compreenderam? 

Ou ainda acham que Lula é mágico?
Ou que FHC deixou um caminhão de dólares 

para Lula gastar?
Quer mais detalhes,

sobre dívida interna e externa do Brasil?
acesse o site: 


Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula,que não está conseguindo pagar os juros dessa 

"Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread" (txa. juros) 

muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas DIVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!!!

Quinta-feira, 02 de Dezembro de 2010 

Opinião do Leitor
11 de Fevereiro de 2010
Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim 
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.


Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.


A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.


A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.  No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vai ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.


No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.  Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.



O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.

O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.


Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.  


Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.




Waldir Serafim é economista em Mato Grosso
Fonte: Folha + NA

Lula sai com pagamento recorde de juro

A alta da inflação custou caro aos cofres públicos. Nunca nesta década o governo pagou tanto juro como em 2010, o último sob Lula.
De janeiro a novembro, os encargos financeiros que incidem sobre a dívida pública totalizaram R$ 175,8 bilhões, o maior valor desde 2001.
Boa parte da quantia se deve à disparada dos índices de preço, diz o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel.
Cerca de 30% da dívida bancária e em títulos do governo federal, de Estados e de municípios está atrelada ao IPCA, ao IGP-M e ao IGP-DI, que subiram no ano.
Somente o IPCA acumulado de janeiro a novembro foi de 5,25%, ante 3,93% no mesmo período de 2009.
O índice corrige quase 25% do endividamento público. O IGP-M, que fora negativo em 1,46% em 2009, chegou a 10,56% até novembro. O estrago só não foi pior porque a parcela dos débitos atrelados ao índice é pequena.
O impacto da alta da inflação anulou o ganho que o governo teve com a queda da taxa básica de juros, a Selic, que corrige 67,8% da dívida pública.
Apesar disso, o governo faz análise favorável do indicador. "Manteremos estável em 2010 [o gasto com juros] e, no longo prazo, a tendência é de queda", diz Maciel.
Isso porque a avaliação do BC considera a despesa com juros comparativamente ao PIB. Como o país deve registrar crescimento recorde em 2010, a relação dos gastos com juros e o PIB deve cair.

SUPERAVIT
Enquanto as despesas com juros estão em alta em 2010, a economia necessária para abatê-las, o chamado superavit primário, está abaixo do que deveria.
O setor público precisa economizar neste ano o equivalente a 3,1% do PIB. No acumulado de 12 meses terminados em novembro, o superavit está em 2,51% do PIB.
Na prática, isso significa que dificilmente a meta será cumprida sem usar o artifício contábil de abater despesas com obras do PAC.
Fonte: Folha de S. Paulo

Banco do Brasil só concederá crédito com licença ambiental

A partir de 2 de janeiro de 2011, para as contratações de operações de crédito rural ( custeio e investimento), as agências do Banco do Brasil irão observar as novas regras relativas às exigências de comprovação do Licenciamento Ambiental, Averbação da Reserva Legal e Outorga de uso de água.

Reserva Legal

Para a comprovação de regularidade ambiental da propriedade rural conforme o Decreto nº 7.029/2009, será exigida a partir de 12.06.2011, a apresentação da Averbação da Reserva Legal ou Adesão ao Programa Mais Ambiente do Governo Federal ( Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais). Até essa data, continuará sendo aceita uma declaração do proponente em relação ao imóvel beneficiado com o crédito.

Outorga D’Água

Será exigida em operações de investimento em atividades que se utilizem de recursos hídricos e de custeio irrigado em áreas de conflito de água.

Será exigida a partir de 02 de janeiro de 2011, para custeio irrigado em áreas sem conflito de água, investimento e custeio para financiamento de atividades pecuárias de suinocultura e confinamento de bovinos, bubalinos ,caprinos e ovinos, a apresentação da outorga, da dispensa ou de protocolo de requerimento da outorga de uso de água.

Licenciamento Ambiental

Será observada a legislação estadual, na inexistência desta, será exigido o Licenciamento Ambiental ou a dispensa formal dos órgãos competentes, para todos os projetos agropecuários propostos, inclusive para operações do Pronaf, Pronamp e de custeio agropecuário.

As informações são da assessoria de imprensa da ACARPA - Associação dos Cafeicultores da Região de PaTrocínio.
Fonte: ACARPA

Filhos de Lula são sócios em 2 holdings

Dois dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio, abriram em 16 de agosto deste ano duas holdings --sociedades criadas para administrar grupos de empresas--, a LLCS Participações e a LLF

Participações.
Ao final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram como sócios em seis empresas.
A Folha constatou, porém, que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.
Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu capital registrado é de R$ 5,2 milhões. Ela tem como sócia a empresa de telefonia Oi, que controla 35%.
As demais cinco empresas não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo. São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do papel.
As seis empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.
São segmentos em alta na economia, que ganharam impulso do governo federal --Lula, por exemplo, foi padrinho das candidaturas vitoriosas do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

SÓCIOS
Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio têm como sócios pessoas próximas de Lula.
Um dos mais novos empreendimentos da dupla, a holding LLCS, por exemplo, foi registrada no endereço da empresa Bilmaker 600, na qual os dois não têm participação societária.
A Bilmaker tem como controlador o engenheiro Glaucos da Costamarques, 70, que é primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do presidente Lula.
Os outros sócios da Bilmaker, Otavio Ramos e Fabio Tsukamoto, são sócios de Luís Cláudio, filho do presidente, na ZLT 500, empresa de produção e promoção de eventos esportivos.
Assim como a holding, a ZLT também só existe no papel. Está registrada num endereço no Morumbi onde há só uma casa abandonada.
Criada em julho, a ZLT tem ainda como sócio José Antonio Fragoas Zuffo, empresário da região do ABC.
Sócio na Bilmaker e na ZLT, Otávio Ramos disse à Folha que não sabia que os filhos de Lula haviam registrado uma empresa na sede da Bilmaker.
"Isso me preocupa. Vou ligar para eles. Não sabia nem da existência dessa holding. Não sei nem do que se trata nem quero saber", disse.
Ramos afirmou que a empresa não faz negócios com o governo para não gerar especulações. "Somos amigos deles e já iriam ver maldade." A Bilmaker, disse, é uma empresa de exportação e importação de "qualquer coisa".
A outra holding criada pelos filhos de Lula neste ano, a LLF, foi registrada no prédio da PlayTV, emissora de jogos on-line.
Os programas da PlayTV só são veiculados na Sky, que distribui o canal como cortesia, e pela OiTV. A PlayTV é controlada pela Gamecorp, o maior dos empreendimentos de Lulinha.
A Folha acompanhou um dia de programação e não viu anúncios publicitários.
Inaugurada em dezembro de 2004, a Gamecorp recebeu injeção de R$ 5 milhões da telefônica Telemar (hoje Oi), num negócio investigado pela Polícia Federal há três anos --sem resultados.
Quando se soube em 2006 que a Oi, então Telemar, havia se associado à Gamecorp, o presidente Lula disse à Folha que seu filho era o "Ronaldinho" dos negócios.
"Eles fizeram um negócio que deu certo. Deu tão certo que até muita gente ficou com inveja", afirmou. No final de 2009, a empresa tinha capital negativo.

G4
Meses antes de a Gamecorp ser constituída, Fábio Luís se tornou sócio da G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, tendo como parceiros filhos de um velho amigo de Lula, Jacó Bittar, fundador do PT e ex-prefeito de Campinas, hoje no PSB.
Foi por meio da G4 que Lulinha virou sócio de outra empresa, a BR4 Participações, criada em 2004, e que, três anos depois, ganhou como sócio Jonas Leite Filho, sobrinho do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB).
Jonas Leite é conhecido pelo projeto que criou a versão da Bíblia lida pelo apresentador Cid Moreira, da TV Globo, um sucesso de vendas. A BR4 é, por sua vez, acionista da Gamecorp.

OUTRO LADO
Lulinha disse à Folha que sua evolução patrimonial nos últimos oito anos está de acordo com suas atividades profissionais e com seus ganhos.
O mesmo afirmou o seu irmão Luís Cláudio. "É público e notório: trabalho com futebol e tive o retorno compatível com a minha atividade profissional em grandes clubes do país, como São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos", afirmou.
Luís Cláudio disse que a LLCS foi registrada no endereço de outra empresa porque o negócio está no início.
"Ainda estou procurando um local definitivo para a sede. Por ora, ela possui apenas um endereço de referência, que poderá se tornar definitivo caso eu consiga locar uma sala da Bilmaker, gerida por grandes amigos meus."
Com relação à outra holding inaugurada pelos dois em agosto deste ano, a LLF, Luís Cláudio disse que caberia ao irmão responder, o que não foi feito.
Sobre outra empresa criada no papel, a ZLT 500 Sports, Luís Cláudio disse que ela "irá atuar também no ramo esportivo, mais especificamente, na área de gestão de eventos esportivos".

Fonte: Folha de S. Paulo

Governo Lula põe publicidade em 8.094 veículos de comunicação

Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003, apenas 499 veículos de comunicação recebiam verbas de publicidade do governo federal. Agora o número foi para 8.094.
Esses jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e "outros" estão espalhados por 2.733 cidades. Em 2003, eram só 182 municípios.
Só neste ano eleitoral de 2010, o dinheiro para publicidade de Lula passou a ser distribuído para 1.047 novos veículos de comunicação.
A categoria "outros" inclui portais de internet, blogs, comerciais em cinemas, carros de som, barcos e publicidade estática, como outdoors ou painéis em aeroportos.
Chama a atenção o aumento do número de "outros". Em 2003, eram apenas 11. Agora, são 2.512. A informação do governo é que a maioria é de sites e blogs.
Lula e sua equipe de comunicação não escondem a simpatia pelo novo meio digital. O presidente foi o primeiro a conceder uma entrevista exclusiva dentro do Planalto para o que a administração petista chama de "blogs progressistas".
Lula da Silva avançou na transparência em relação ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Nunca existiu esse tipo de estatística até 2003. Ainda assim, há buracos negros no processo. Não se sabe quais são os veículos que recebem verba de publicidade estatal nem quanto cada um ganha.
O valor total gasto nos dois mandatos, até outubro deste ano, foi R$ 9,325 bilhões. Dá média anual de R$ 1,2 bilhão.
Essa cifra não inclui três itens: custo de produção dos comerciais, publicidade legal (os balanços de empresas estatais) e patrocínio.
Produção e publicidade legal consomem cerca de R$ 200 milhões por ano. No caso de patrocínio, o gasto médio anual foi de R$ 910 milhões de 2007 a 2009.
Tudo somado, Lula gasta R$ 2,310 bilhões por ano com propaganda. Os valores são semelhantes aos do governo FHC, embora inexistam estatísticas precisas à disposição.
A diferença do petista para o tucano foi a dispersão do dinheiro entre os 8.094 jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e sites. Um espetáculo de 1.522% de crescimento de veículos atendidos.

Fonte: Folha de S. Paulo

O Incra, os assentamentos e os assentados do MST

A necessidade da política de Reforma Agrária tem suas razões fundamentais, das quais não discordamos, no entanto acreditamos que deveria ter em suas diretrizes objetivos pontuais e ações planejadas, com garantia de execução das metas propostas no caput do programa.
As irregularidades e o grande fracasso do Programa iniciam no próprio INCRA sempre pressionado pelo Movimento dos Sem Terra (MST) e pelas políticas partidárias que empunham suas bandeiras, usando dos artifícios da “função Social da Terra” e dos “Índices de Produtividade” em beneficio dos comparsas, sem qualquer exigências aos assentados, conforme já escrevemos ao Próprio Ministro Cassel ainda em 2009 onde “Aos beneficiados pela reforma agrária o Governo não “impõe” nem mesmo a permanecia na terra que recebeu, tanto é que levantamentos demonstram que na maioria dos assentamentos, o titular beneficiado inicialmente já não é o mesmo que esta na  terra produzindo….e nada acontece, nada se impõe….ler mais aqui noticiasagricolas.com.br
Pesquisa do próprio INCRA revelam que as POLÍTICAS. complementares de infraestrutura não chegam até os assentamentos.
Assentamentos podem ser instalados em qualquer parte deste País, condições existem, porém antes de tudo as estradas devem ser adequadas para que os assentados tenham acesso a terra e quando produzir possam ao menos garantir o escoamento da produção.
As distorções cometidas pelo INCRA começa na já classificação das familias com a imposição do MST beneficiando familias que não tem tradição nem vocação ligada a terra. A agricultura foi no passado o maior berço de semi analfabetos quando não analfabetos, mas a tradição do homem do campo com à lavoura e os animais o fizeram prosperar.
….. Agora o que esperar de um assentado semi analfabeto quando não analfabeto sem tradição na agricultura alojado em um assentamento sem garantia à educação. sem assistência técnica e distante dos recursos de saúde pública??
Tínhamos conhecimentos “in loco” e podia afirmar a frustração de muitas familias beneficiadas e o fracasso de muitos assentamentos, pela falta de uma POLÍTICA DE REFORMA AGRÁRIA seria e justa não somente aos Brasileiros beneficiados pelo Programa, mas que justificasse à todos os Brasileiros que dão sustentação para as políticas Governamentais pagando arduamente os impostos à todos nós atribuídos.
Esperamos agora que os recursos pagos pelo INCRA para pesquisar e comprovar o que já vinha questionando em relação aos “beneficiados do MST”, sirva de suporte para que a presidente de boné vermelho DILMA ROUSSEFF  antes de realizar novas desapropriação, implemente as ações complementares aos assentamentos já existentes, garantindo estradas de acesso a todos assentamentos; Energia elétrica  para os demais 56,17 % dos assentados que vivem às escuras; Alfabetização e educação para mais de 58 % que não completaram nem a quinta série do fundamental e assim poderem assimilar a assistência técnica; Levar Assistência Técnica obrigatoriamente executada pelas EMATER de cada Estado, para evitar os “desvios” de finalidade.
Enquando a pesquisa do INCRA revela um dado positivo de que 60% das famílias afirmam estar morando em condições melhores que antes de serem assentadas, o que dizer das demais 40 % das famílias que receberam o recurso do INCRA para construção de suas moradias??? Da assistência técnica que não chegou a mais de 500.000 famílias???
Em relação as condições ambientais dos assentamentos, não queremos aqui entrar no mérito, até porque muitos dos assentamentos foram instalados em área já consolidadas.
Agora quando se fala em cumprimento do Código Florestal Brasileiro, o que dizer da desapropriação da Fazenda Mandaguari, em Porto dos Gaúchos no Mato Grosso, onde o INCRA desaproprio para fins de reforma agrária a propriedade que vinha cumprindo com as normativas, preservando os 80 por cento da área em mata nativa conforme determina a Lei…
O INCRA comemorou a decisão judicial da desapropriação por considerar a Mandaguari improdutiva pela baixa produção em relação a área total da propriedade, deixando de considerar a área passível de ocupação, tudo para atender aos MSTs.
Para o AGRONEGÓCIO e para a AGRICULTURA FAMILIAR vale a aplicação da Lei Ambiental, mas para levar a frente uma política conculminada entre o atual governo liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e os “movimentos sociais”, vale a arbitrariedade na forma de decreto Presidencial, respaldado com decisão judicial.
A Jurisprudência da decisão Jurídica em relação a Fazenda Mandaguari,  deve ao menos para resguardar os  direitos adquiridos dos demais produtores rurais do Brasil, que ocupam áreas já consolidadas, porém  ”consideradas de preservação” pelas normativas do atual Código Florestal. Normativas legais que não é respeitada pelo INCRA, nem pela Presidência da República, e desconsiderado pela justiça quando se trata de beneficiar os MSTs.,…Decisões como estas possam também servir ao menos para a justiça inocentar os demais produtores rurais das garras do INCRA, quando o MST vim a querer desapropriar áreas produtivas por “crime ambiental”.
Fonte: Valdir Edemar Fries

Boi: curva descendente de preços pode iniciar em 2011.

O mercado do boi gordo neste ano de 2010 atingiu os maiores patamares dos últimos anos, patamares históricos com as cotações sempre em ascensão, firmes de janeiro a dezembro.
O pico aconteceu em novembro, quando o mercado chegou a registrar o recorde de R$ 118 por arroba, e em dezembro voltou a ficar mais sereno, com os valores recuando levemente, porém, ainda bastante firmes.
De acordo com o consultor Alcides Torres, da Scot Consultoria, foram quatro os fatores mais importantes para esta expressiva alta para a pecuária de corte.
Começando pela oferta. Por conta dos prejuízos de 2009, o confinamento este ano foi menor, houve uma redução do rebanho e a oferta de animais foi bastante restrita.
Paralelamente, a demanda externa também esteve bastante em alta. As exportações aumentaram em relação a 2009, foi um ano de uma recuperação bastante positiva que contribuíram para este bom momento. Além disso, Torres cita também a boa demanda interna. Em ano de eleições, houve muito dinheiro circulando na praça, o que foi revertido na compra de alimentos e também colaborou para a alta.
De acordo com o consultor, 2010 também foi um ano de capitalização, haja visto os investimentos que foram feitos, apostando suas fichas em 2011.
Porém, foi uma pequena parcela da população pecuarista que se aproveitou dos bons preços, ainda com um rebanho menor. "Até quem tinha boi, tinha menos boi".
Ainda segundo Torres, 2011 será o último ano do ciclo de preços em elevação e no ano seguinte, 2012, os preços podem ficar um pouco mais frouxo.
Diante de uma maior produção de bezerros - por conta da retenção de sêmem para uma produção maior - os produtores já podem esperar uma inversão de tendência, e o ano não deverá ser tão bom quanto 2010.
Torres explica também que os custos de produção também deverão aumentar, o que pode contribuir para esse impacto nos preços, pressionando-os.
Entretanto, o consultor diz ainda que apesar dessa "inversão de tendência", o mercado não deverá "voltar aos terríveis preços de  2005/2006", mas também não irá superar os históricos patamares de 2010. Mas, afirma que é preciso ficar atento à esse aumento na produção de bezerros que deverá entrar no mercado no próximo ano e deve pressionar as cotações.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Carla Mendes

JBS negocia emissão de R$ 4 bi em debêntures

A JBS S.A. informou ontem que está negociando com o BNDESPar uma segunda emissão de debêntures conversíveis em ação, no valor de R$ 4 bilhões. A empresa "está em estágio avançado de negociação com o  principal debenturista  para  a segunda emissão de debêntures mandatoriamente conversíveis com a finalidade de substituição integral das debêntures da primeira emissão", disse em nota, sem mencionar o nome do braço de participações do BNDES.
Com a segunda emissão, a JBS informa que não terá mais obrigação de realizar uma oferta pública de ações da JBS USA em 2011. Segundo a empresa, a nova emissão também permitirá a "otimização da estrutura  financeira e fiscal  da companhia".
Na primeira emissão, no fim de 2009, o BNDES subscreveu 100% dos US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis colocadas no mercado pela JBS. Pelo acordo com a BNDESPar, as debêntures seriam convertidas em ações da JBS USA se a empresa concluísse a oferta pública da unidade americana até 31 de dezembro de 2010. Como isso não ocorreu, a JBS adiará formalmente esse prazo por um ano, mas terá de pagar prêmio de R$ 521,940 milhões ao BNDES, equivalente a 15% do valor da emissão. Nessa renegociação, as debêntures passarão a ser conversíveis em ações da JBS S.A.
Em novembro, o presidente da JBS, Joesley Batista, havia dito que a operação de oferta de ações nos EUA ocorreria no terceiro trimestre do próximo ano.
De acordo com a empresa, as novas debêntures terão prazo de cinco anos, juros de 8,5% ao ano, pagos trimestralmente. Os papéis são obrigatoriamente conversíveis em ações da JBS S.A. no quinto ano, com um preço de conversão de R$ 9,50 por ação, acrescidos dos juros pagos aos debenturistas.
Nas últimas semanas, a JBS voltou ao noticiário por conta da informação de que teria feito oferta uma para comprar a empresa americana Sara Lee.
Fonte: Valor Econômico

SNA quer reforma fiscal que diminua a tributação sobre a área agrícola

O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga, defendeu nesta quinta-feira (23) a realização de uma ampla reforma fiscal no país que resulte em diminuição da tributação sobre a área agrícola.

Em entrevista à Agência Brasil, Alvarenga disse que os reflexos dos impostos na agricultura são “custo maior da alimentação do trabalhador, o que é um absurdo, e dificuldade de exportação, porque tem imposto para todo lado: nos insumos, no transporte, na produção”. Somente no óleo de soja, cerca de 37% do preço são impostos, revelou.
O presidente da SNA disse que o governo está consciente da necessidade de promover uma ampla reforma fiscal, que reduza os gastos públicos e diminua a carga de tributos. “Hoje, com maioria no Congresso, o governo tem condições de promover uma reforma tributária. Para fazer isso, tem que cortar despesas de funcionalismo público, da Previdência Social, e reduzir a tributação”.
Alvarenga disse que a discussão tem que ser iniciada nos dois primeiros anos de governo, “porque, senão, não sai mais”. Uma reforma fiscal que reduza despesas e corte impostos terá reflexos positivos sobre a inflação. “Reduz inflação, o país funciona muito melhor, as empresas têm mais capacidade de investimentos. E o próprio governo pode ter mais recursos para investir. O que a gente está precisando é de investimento em infraestrutura”.
Segundo o representante da agricultura, principalmente na área da agricultura, a infraestrutura de escoamento da produção é bastante deficiente. “O custo de infraestrutura logística de exportação é muito pesado. É onde o governo tem que atuar mais e investir mais”.

Fonte: Agência Brasil

Estudo identifica gene capaz de melhorar a carne bovina

Um estudo mostra que o Brasil pode produzir carne bovina mais macia e mais competitiva no mercado internacional. Pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Paulo, identificaram no DNA dos animais um gene capaz de melhorar o produto que chega hoje no mercado.
Alguns animais da raça Canchim tem no DNA um gene associado aos níveis de gordura. Em outros, da raça Nelore, a associação genética é com a musculosidade. Com a descoberta, a doutora Luciana Regitano, especialista em genética animal, passou a coordenar uma pesquisa para aproveitar melhor as vantagens genéticas das duas raças. A partir da identificação dos chamados marcadores moleculares, que são as características que o animal tem no DNA, a doutora desenvolveu uma técnica que permite selecionar os animais com melhor acabamento de carcaça e que tenham carne mais macia.
– A tecnologia que a gente esta usando, desenvolvendo, serve para melhorar a certeza sobre o valor genético de um animal. No caso da maciez da carne, que a gente associou a um marcador no Nelore, o que a gente quer fazer é somar esta informação aos programas de melhoramento pra poder estimar, pra poder conhecer melhor o valor daquele animal, o potencial dele para produzir carne macia, junto com aquela estimativa que já era feita – afirma a pesquisadora.
No gado da raça Canchim, a pesquisa vai permitir que o produtor selecione animais com mais gordura subcutânea, aquela que protege a carne. No rebanho brasileiro, o Canchim é mais usado em cruzamentos. O problema, diz a pesquisadora, é que este é um animal mais tardio, que cresce muito e que por isso deposita gordura mais tarde. O que não é interessante pro mercado.
– A ausência de uma camada de gordura na carcaça prejudica a conservação da carne. A carne acaba escurecendo. Sofre os efeitos do frio na camada frigorífica. Então o projeto que nós temos com o Canchim é pra tentar selecionar animais que depositem gordura mais cedo.
A pesquisa começou em 2008. Os animais são avaliados e criados em condições controladas. Uma característica bem interessante é que este controle, no caso do nelore, é o mesmo para as diversas linhagens da raça. O que a pesquisa quer com isso é mostrar que o que é feito com um, pode ser feito com outro no rebanho comercial em qualquer propriedade.
– A intenção da pesquisa é representar a produção comercial, tanto que nós utilizamos o maior número de touros possível que representassem a variabilidade na raça nelore, no nelore comercial. Um nelore que é acessível ao produtor – afirma a pesquisadora Luciana.
A pesquisa, que está sendo desenvolvida em parceria com Embrapa, ESALQ e Universidade Estadual Paulista vai permitir também que a formação de um plantel melhor acabado comece bem cedo. A doutora diz que o produtor poderá saber se um determinado animal, ainda bezerro, terá ou não carne macia pelo exame de sangue. Ou ainda antes disso.
– Você pode até fazer este teste no embrião. Se você conseguir coletar uma célula deste embrião, uma biópsia deste embrião, você pode fazer este teste.
A etapa final da pesquisa é no laboratório. O local em muito lembra um açougue e quase uma churrascaria. Mas a carne assada em postas suculentas não pode ser consumida. Em cubinhos, a carne é analisada em um equipamento que indica o nível de maciez .
– O que se preconiza hoje no mundo é, uma carne considerada macia se ela tiver um valor de 4.5 da força de cisalhamento que nós vimos no equipamento aqui. No Brasil a gente pode ter uma carne de qualidade, macia, com um valor um pouquinho acima, como nós observamos aqui, em torno de 5, quer dizer, o conceito do brasileiro pode ser diferente do americano ou do europeu – afirma Rymer Ramiz Tullio, responsável pelo laboratório.
Segundo o professor Rymer a pesquisa aponta para uma redução ainda maior desta pontuação. Em no máximo dois anos, diz ele, graças a pesquisa, a produção brasileira de carne pode se tornar inclusive mais competitiva.
– Acredito que vamos conseguir carne em condições de competir em qualquer mercado internacional – diz Rymer.
– Faz 15 anos que eu trabalho com pesquisa em marcadores moleculares e agora eu consigo sentir a satisfação de encontrar coisas que são realmente importantes e que devem ter um impacto na produção animal, devem ter um impacto na competitividade do Brasil, na a produção de carne, na exportação de carne. Então isso realmente trás bastante satisfação – finaliza a pesquisadora Luciana.

Fonte: Canal Rural

Brasil retoma exportações de carne para EUA

As exportações de carne bovina termoprocessada para os Estados Unidos serão retomadas nesta segunda-feira, 27 de dezembro. A decisão de autorizar as vendas para o mercado norte-americano foi do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos, que constatou a eficiência dos planos de controle do governo e das empresas para garantir a qualidade da carne.
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, considerou a reabertura das exportações de carne ao mercado norte-americano uma vitória da agropecuária brasileira. “Trata-se de um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, que certamente terá impacto na conquista de novos mercados.”
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, disse que os norte-americanos verificaram a preocupação do Brasil em escolher os fornecedores e o cuidado dos produtores rurais em respeitar o prazo de carência da aplicação da ivermectina (vermífugo) até o abate dos animais.
O governo brasileiro decidiu, também, adotar a mesma metodologia aplicada pelos norte-americanos para avaliar o nível de ivermectina, a partir do exame no músculo do animal. “Já fizemos esse procedimento nas últimas análises de resíduo do medicamento em 460 amostras. Em nenhuma delas foi violado o nível de ivermectina permitido pelos Estados Unidos, de 10 partes por bilhão”, enfatiza Costa. A princípio, serão liberados 12 frigoríficos localizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A última missão do governo norte-americano esteve no Brasil no período de 31 de agosto a 22 de setembro de 2010. Na ocasião, os técnicos visitaram frigoríficos exportadores de carne bovina termoprocessada localizados em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Exportações
As exportações de carne bovina termoprocessada estavam embargadas desde maio deste ano, devido à presença do vermífugo acima dos níveis considerados toleráveis pelos Estados Unidos. Em 2009, as vendas do produto para o mercado norte-americano renderam US$ 223,1 milhões, o que corresponde a 43,2 mil toneladas.
Fonte: Mapa

Setor agropecuário nacional cresceu 7,8% em 2010

Os números registrados em 2010 e apresentados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) em coletiva à imprensa goiana, na tarde desta quarta, dia 22, demonstram que a economia e o setor agropecuário tiveram melhor desempenho que no último ano, mostrando recuperação. Desde 2008, a recessão colocou em queda praticamente todos os indicadores macroeconômicos mundiais.
De acordo com o presidente da entidade e titular da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, José Mário Schreiner, este ano se encerra com desempenho maior e melhor que o registrado em 2009, em níveis nacional e regional. Schreiner explica que o PIB brasileiro no acumulado até setembro de 2010, se comparado com o mesmo período de 2009, cresceu 8,4% alcançando R$ 937 bilhões. Nesse mesmo período, o setor agropecuário nacional cresceu 7,8%.
Segundo a Faeg, entre os grandes desafios para o próximo ano, além dos temas já debatidos em 2010, está a volta da inflação.
– Trata-se de um fator que pode afetar de forma decisiva as previsões de crescimento para o agronegócio goiano e brasileiro. Há um cenário de aumento do consumo interno e externo puxado, principalmente, pela China e há a expectativa de que os preços das commodities permaneçam em níveis razoáveis no próximo ano – disse o presidente durante a coletiva.
Espera-se que o crescimento do PIB nacional para 2011 seja em torno dos 5,5%, mantendo a meta de inflação em torno de 4,5%. Schreiner acredita que mesmo com a valorização do real, deve haver crescimento das exportações brasileiras do agronegócio para 2011 impulsionadas, sobretudo, pela melhoria da produtividade no campo.

Produção goiana
Em Goiás, semelhante ao projetado para o Brasil, a Faeg prevê que deverá ocorrer aumento da área e da produção agrícola. Segundo dados da entidade, a área plantada com cereais, fibras e oleaginosas deverá crescer 1,8% em relação à última safra, resultado do crescimento das áreas de soja e algodão. A entidade acredita que a produção goiana poderá chegar aos 13,57 milhões de toneladas, superior aos 13,46 milhões registrados na safra 2009/2010.
Schreiner fez um alerta sobre o início de uma escalada nos preços dos principais insumos agropecuários, sobretudo, fertilizantes. Essa valorização ocorre em função do aumento da demanda mundial e pela deficiente logística de recebimento desses fertilizantes nos portos brasileiros.
Fonte: FAEG

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Juan Carlos Lebrón - Diretor Operacional - Assocon

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Mauro Lúcio de Castro - Pres. Sind. dos Prod. Rurais de Paragominas/PA

PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO VOLTA A SUBIR

As cotações do boi gordo no mercado brasileiro subiram nos últimos dias, influenciadas pelo aquecimento das vendas de carne no atacado da Grande São Paulo, segundo levantamentos do Cepea. Entre 8 e 15 de dezembro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista – CDI e para descontar os 2,3% do Funrural) subiu 1,03%, fechando a R$ 105,12 nessa quarta-feira, 15.
Na parcial de dezembro, no entanto, o Indicador acumula pequena queda de 0,26%. Apesar disso, o ritmo de negociações continua lento. Conforme pesquisas do Cepea, a oferta de animais para abate segue baixa e muitos frigoríficos ainda comentam que têm dificuldades para realizar novas aquisições.

PERSPECTIVA DA AGROPECUÁRIA PARA 2011 E O BALANÇO DE 2010

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulga o documento “Perspectivas da agropecuária para 2011 e balanço de 2010”, no qual avalia as perspectivas gerais para a agropecuária brasileira em 2011 e apresenta dados específicos para diversos produtos agrícolas. Avaliações sobre o desempenho geral e pontual de cada segmento da agropecuária em 2010 também podem ser consultados no documento.


 

 

Mercado e Cia - Preços da arroba do boi gordo chegam a R$ 100


Os preços futuros da arroba do boi gordo chegaram a R$ 100 na BM&F nesta sexta. O presidente do Conselho de Administração do Frigorífico Minerva, Edivar Vilela, afirma que os preços devem ser repassados para o consumidor. Segundo ele, os valores elevados pegos pelos frigoríficos e o dólar desvalorizado está prejudicando as exportações.

Como chegar

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