Theme Preview Rss

Avanço da tecnologia quadruplicou o valor da agricultura em 10 anos, aponta estudo da FGV.


Participação da agricultura na riqueza do campo aumentou de 45% para 75% entre 1996 e 2006; a da pecuária caiu de 35% para 20%.

A participação da lavoura na riqueza do campo no Brasil deu um grande salto entre 1996 e 2006, saindo de 45,4% para 75,1% do valor bruto da produção rural. O dado inclui a silvicultura. Já a participação da pecuária recuou de 35,6% para 20% no mesmo período.
Em termos absolutos, o valor nominal da lavoura mais do que quadruplicou em dez anos, saindo de R$ 23,3 bilhões em 1996 para R$ 108,1 bilhões em 2006. A pecuária, por sua vez, teve um aumento bem menor no período, de R$ 18,3 bilhões para R$ 28,8 bilhões.
Esses números fazem parte de análise dos economistas Mauro de Resende Lopes, Ignez Vidigal Lopes e Daniela de Paula Rocha, do Centro de Economia Agrícola (CEA) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dois estudos por eles realizados em cima dos Censos Agropecuários de 1995/1996 e de 2006.
"O que deu uma força muito grande para a produtividade na lavoura foi a combinação dos avanços da tecnologia biológica e mecânica", diz Mauro Lopes.
Entre 1996 e 2006, a área plantada total de grãos no Brasil teve um aumento de 24,2%, de 38,5 milhões para 47,9 milhões de hectares, enquanto a produção cresceu 95,9%, de 73,6 milhões para 144,1 milhões de hectares.
Esse aumento de produtividade fica muito claro em algumas culturas, como a do milho, na qual houve um recuo de 5,9% na área plantada entre as safras 1995/1996 e a estimativa para 2009/2010, mas com um aumento de 65% na produção - de 32,4 milhões para 53,5 milhões de toneladas.
Lopes cita diversos avanços na agricultura brasileira nas últimas décadas, que impactaram produtos como soja, algodão, arroz, feijão e cana-de-açúcar.
Já no caso da pecuária, Lopes observa que, "apesar de grandes avanços na genética e no manejo, a taxa de abate, ligada à produtividade, quase não aumentou". A taxa de abate mede a relação entre os animais abatidos e o total do rebanho. Segundo tabela elaborada pelo Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a taxa de abate brasileira foi de 20,25% em 1996, e de 20,56% em 2006, permanecendo quase inalterada.
O pesquisador destaca que está havendo um aumento muito expressivo no confinamento dos bois, o que reduz a idade média dos animais abatidos e aumenta a produtividade. Ele nota, porém, que os bois confinados ainda correspondem a menos de 10% das cerca de 40 milhões de cabeças que são abatidas anualmente no Brasil. "Não dá um impacto muito grande na taxa de abate", diz Lopes.
O Centro de Economia Agrícola produziu, para a CNA, duas versões do estudo Quem Produz o Que no Campo: Quanto e Onde, com base nos microdados do Censo Agropecuário.
O primeiro realizado em 2004, foi baseado no Censo de 1995/1996. O segundo, divulgado este ano, é baseado no Censo de 2006.
Venda de máquinas agrícolas cresceu a um ritmo anual de 8,7% entre 1996 e 2006, enquanto a área cultivada aumentou 1.2% ao ano

Uma série de avanços técnicos, abrangendo os principais produtos agrícolas brasileiros, contribuiu para que as lavouras quadruplicassem o valor nominal da sua produção de 1996 a 2006, e aumentassem a sua participação na riqueza do campo. Além disso, houve um grande aumento dos preços das principais commodities agrícolas na última década, puxado pela demanda chinesa e asiática.
Mauro Lopes, pesquisador do Centro de Economia Agrícola (CEA) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio, nota que a venda de máquinas agrícolas cresceu a um ritmo anual de 8,7% durante dez anos, enquanto a área cultivada expandiu-se a uma taxa de 1,2% ao ano. Essa mecanização intensa combinou-se com diversos avanços biológicos para, na visão dele, criar "uma das agricultura mais competitivas do mundo".
Um dos principais avanços, ele observa, foi a chamada "soja tropical" da Embrapa, que permitiu que o seu cultivo se espraiasse a partir do norte do Paraná, chegando ao cerrado do Centro-Oeste e hoje já atingindo a Bahia, o Maranhão, Piauí e as bordas da Amazônia. O pesquisador nota ainda que a variante transgênica, ao trazer redução de custo de defensivos agrícolas, "salvou a soja no Rio Grande do Sul".
Outra conquista da Embrapa foi a adaptação do algodão ao cerrado. Com isso, como explica Ignez Vidigal Lopes, esposa de Mauro Lopes, e também pesquisadora do CEA, "o algodão mudou de fronteira, saindo do Sul e indo para o Centro-Oeste".
Os pesquisadores citam também, como desenvolvimentos importantes da agricultura brasileira, a "safrinha", a segunda safra anual de milho, plantada em fevereiro, e que hoje já é maior que a safra de verão em Mato Grosso; o arroz longo-fino irrigado do Rio Grande do Sul, que permitiu se passar de 5 mil para 8 mil quilos por hectare, e o pré-germinado, que chega a dez mil quilos por hectare; o milho saracura de raiz profunda, mais resistente à seca; o aumento de produtividade da cana, que saiu de 85 para 140 toneladas por hectare em São Paulo; e o feijão irrigado com pivô central; entre outros.
Agricultura familiar. O trabalho "Quem Produz o Que no Campo: Quanto e Onde II", que teve como principais pesquisadores Ignez, Mauro e Daniela de Paula Rocha, do CEA, e foi divulgado este ano, mostra ainda que a agricultura familiar perdeu participação nos principais produtos agrícolas.
A pesquisa, com base no Censo Agropecuário de 2006, mostra que 3,3 milhões de propriedades rurais no Brasil podem ser consideradas de agricultura familiar, como base nos critérios de enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os estabelecimentos não enquadráveis são 1,6 milhão, perfazendo um total de 4,9 milhões de propriedades rurais no Brasil.
As propriedades enquadráveis no Pronaf são responsáveis por 19,5% da produção rural, e as não enquadráveis, por 80,1%. A participação da agricultura familiar (enquadrável) na produção, entre os Censos Agropecuários de 1995/1996, caiu de 22,5% para 20% em grãos; de 42,2% para 36,1% na horticultura; de 73,2% para 48,7% na mandioca; de 23,7% para 19,5% na batata; de 19,8% para 0,5% no algodão; de 14,4% para 8% na laranja; e de 86,3% para 74% no fumo. A participação aumentou no período de 4,3% para 4,5% na cana; e de 4,8% para 8,5% na silvicultura.
Os desembolsos do Pronaf quadruplicaram entre as safras 2002-2003 e 2009-2010.
Enquadramento
Pelos critérios do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, 3,3 milhões de propriedades rurais no Brasil podem ser consideradas de agricultura familiar.

No interior paulista, menos gado e lavoura mais diversificada.

Dona de quatro pequenas propriedades, a família Nebuya, de Guararapes, a 560 quilômetros da capital paulista, teve de fazer sua revolução interna para se adaptar às mudanças ocorridas no campo nos últimos anos. Ao invés de grãos e tomate, passou a produzir frutas, cebola e cana.
Deixou de ser grande contratadora de mão de obra para priorizar lavouras mecanizadas. Os Nebuyas também não estão mais sujeitos às intempéries do tempo - hoje, os pivôs de irrigação são essenciais no plantio. Para completar, um profissional com MBA na Fundação Getúlio Vargas assumiu a administração dos negócios, com um dos filhos, o agrônomo Fábio Nebuya.
Entre a década de 1970 e início dos anos 2000, o patriarca Makoto Nebuya plantava tomate rasteiro, milho e feijão e tocava gado de corte em quatro propriedades, com total de 430 hectares. Na década de 90, os Nebuyas eram os maiores produtores de tomate rasteiro de São Paulo.
O aumento dos custos de produção, a baixa remuneração e a redução da margem de lucro apertaram os Nebuyas, e a família foi obrigada a buscar alternativas . A mudança ocorreu há seis anos, quando decidiram reduzir as grandes plantações de tomate e acabar com as de feijões e soja, passaram a usar pivôs de irrigação, aumentaram a diversidade de lavouras e introduziram um sistema mais eficiente de gestão.
Para fazer a mudança usaram os recursos da venda da criação de 600 cabeças de gado de corte e de leite. "A pecuária, além de não dar lucro, ainda aumentava as despesas", diz o administrador da propriedade, Ricardo Mayehashy.
Diante das dificuldades com a agricultura tradicional, Nebuya usou uma parte do dinheiro para elevar a tecnologia em busca de melhores índices de produtividade: diversificou as lavouras, introduziu novos manejos e profissionalizou a gestão.
Fábio Nebuya, o único filho da família que decidiu seguir na agricultura, lembra que os custos de produção hoje são bem maiores que há 10 anos. "A tonelada do adubo custava R$ 180,00; hoje está em R$ 600,00; o óleo diesel custava R$ 0,36 e hoje R$ 1,56 o litro", diz.
Produtividade. A produtividade do milho, que era de 160 sacas por hectare, atinge hoje 415 sacas, porque o grão, que era sequeiro, passou a ser irrigado. A produtividade da pecuária não acompanhou.
Com cada boi gordo vendido, o pecuarista comprava dois bezerros e meio. Hoje, essa relação não chega a dois bezerros. Por causa da baixa remuneração, os plantéis foram desmontados e até as matrizes foram descartadas por alguns pecuaristas.
Os Nebuyas seguiram o ritmo. Desfizeram-se do gado para investir na diversificação agrícola. "Hoje não temos gado nem para doar para os leilões da Igreja. A gente sempre ajuda a comunidade, mas hoje teremos de comprar gado se quisermos ajudar", diz Fábio. "Não sobrou uma cabeça no pasto."
Em compensação, os Nebuyas plantam atualmente, além de tomate e milho, cana, banana, lichia, manga, cebola e seringueira. "Se a gente não acompanhasse essa modernização, ficava para trás, como você pode ver aqui na região", diz Fábio, enquanto aponta para sítios que foram abandonados na zona rural de Guararapes, porque os pequenos produtores não acompanharam o desenvolvimento da agricultura brasileira.

Fonte: O Estado de S. Paulo

25º Seminário Cooplantio: Confira o debate realizado pelo Canal Rural


Luiz Antonio Pinazza
Link: 25º Seminário Cooplantio 30/06/10 - Luiz Antonio P
Rodrigo Justus de Brito
Link: 25º Seminário Cooplantio 30/06/10 - Rodrigo Justus
Debate
Link: 25º Seminário Cooplantio 30/06/10 - Debate
O evento, que aconteceu no último mês de junho, foi marcado pelo painel ''Agrossustentabilidade e Liderança Mundial'' - que é o tema deste ano. Luiz Antonio Pinazza, diretor da Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG), e Rodrigo Justus de Brito, representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), participam do debate, mediado por João Batista Olivi, apresentador do Canal Rural.
Para Pinazza, o Brasil deve tirar partido do fato de não existir conflito entre agrossustentabilidade e liderança mundial no agronegócio. ''Nas últimas décadas, o país desenvolveu tecnologias tropicais amigas ao ambiente, como o sistema de plantio direto e a integração lavoura-pecuária-silvicultura'', explica.
Ricardo Amorim, economista e apresentador do programa Manhattan Connection, da GNT, também é um dos destaques do primeiro dia do Seminário. Sua palestra ''Admirável Brasil Novo: Assumindo a Liderança do Agronegócio Mundial'' trata a mudança do centro de gravidade da economia mundial dos países ricos para os emergentes e debate as ''oscilações dos preços agrícolas e a taxa de câmbio: transformando risco em oportunidade''. Bruno Lanfranco, engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola (INIA – Uruguai), encerra a quarta-feira falando sobre ''O Arroz no Mercosul: Posicionamento na América Latina e no Mundo''.
O segundo dia de evento, quinta-feira (01), conta com a participação de Alda Lerayer, diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). Através da palestra ''Situação atual e futura da biotecnologia no Brasil'', a engenheira agrônoma pretende mostrar o uso correto da tecnologia no país e no mundo. No mesmo dia, o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, aborda as necessidades de recursos para a produção agropecuária brasileira e as fontes utilizadas para suprir as mesmas na palestra ''Fontes de Financiamento para o Agronegócio''.
O destaque do último dia, sexta-feira (02), é o ''Panorama Internacional dos Mercados de Soja e Milho'', ministrada por Daniel D'Avila - pós-graduado em Administração Financeira e Contábil e broker da Newedge USA -, na qual explica os fatores fundamentais e técnicos que norteiam os preços das duas commodities.
Promovido pela Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto, o evento reúne produtores das culturas de soja, arroz, milho e trigo, da região sul do Brasil, de outros estados e do Mercosul. A programação do Seminário inclui ainda palestras técnicas, motivacionais e voltadas para o público feminino.
Este ano, a Cooplantio traz novidades ao público presente no evento: o lançamento do ''Arroz Direto no Prato'', produto dos associados que começará a ser vendido no mercado brasileiro; e o início das atividades da nova Unidade de Negócios de Produção Animal, que levará produtos veterinários e de nutrição animal ao gado de corte e de leite. Os tratores importados recentemente da China, da linha Jinma, também serão apresentados durante o Seminário.
Hoje, a Cooplantio atua nos três estados do sul do país através de 46 filiais e conta com mais de 17.000 associados. Possui uma equipe de 160 engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, que levam conhecimento prático às lavouras, visando uma maior rentabilidade por hectare. Disponibiliza aos seus associados uma linha completa de agroquímicos, sementes e fertilizantes. Além disso, recebe a produção de seus associados, visando a exportação dos grãos ou a comercialização no mercado brasileiro.
Ao comemorar 20 anos de atividades, a Cooplantio também celebra os 25 anos do Seminário (no início o evento era promovido pelo Clube do Plantio Direto) fomentando as novas unidades de negócios: Alimentos, Produção Animal e Máquinas Agrícolas.

Stédile: Com Serra, ‘Haverá tensão maior no campo’

Fundador e ideólogo do MST, João Pedro Stédile condiciona o futuro próximo do MST ao resultado da sucessão presidencial.
Ele falou à repórter Natuza Nery. Na entrevista, previu que, sob Dilma Rousseff, haverá um aumento do número de invasões de terras.
Se o vitorioso for José Serra, “o pior dos mundos”, acha que a violência no campo vai recrudescer.
Ao esmiuçar seu raciocínio, Stédile comparou Serra a um patrão opressor. E Dilma a uma companheira dos sem terra.
"Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza”, disse o mandachuva do MST.
“Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves".
Acrescentou: "Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos...”
“...Haverá mais repressão e, por isso, tensão maior no campo...A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais".
Stédile faz ressalvas à gestão petista: "Lula não fez reforma agrária, mas uma política de assentamento. Metade dos números do governo é propaganda".
A despeito disso, o MST prefere apoiar Dilma a associar-se a candidaturas como a de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), mais comprometido com a causa agrária.
Ao explicar a opção, Stédile recorre a uma metáfora futebolística:
"É como se você percebesse que seu time pode cair pra segunda divisão e faz o que for possível para vencer o campeonato".
Para o MST, a permanência na “primeira divisão” é vital. O grosso do sustento do movimento é extraído das arcas da Viúva.
No gogó, Dilma diz ser contra a invasão de terras. Mas não parece disposta a interromper o duto que liga o MST ao Tesouro.
Serra tende a mimetizar FHC que, na metade do segundo mandato, tratou o MST a pão e água.

Números provam que não há boi preso no pasto

“Aqui está a resposta àqueles que acusam o pecuarista de segurar o boi no pasto para forçar a alta da arroba. O pecuarista não está com boi pronto para abate no pasto. Os bezerros que não nasceram em 2006 e 2007 estão fazendo falta e mesmo confinando e até abatendo mais cedo os animais, não teremos boi gordo suficiente para atender à demanda crescente”, afirma o superintendente da Acrimat.

“E a demanda vem crescendo”. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nos cinco primeiros meses de 2010, comparados com o mesmo período de 2009, houve um aumento de 13% no abate total em Mato Grosso e de 20% no abate apenas de machos. “Com base nisso estimamos que este ano o abate total cresça 10% com relação a 2009 e nos próximos anos, consideramos um aumento de 5% nos abates. A demanda é crescente”, disse o analista de bovinocultura do Imea, Daniel Latorraca Ferreira.

Tomando como base os dados de vacinação contra a febre aftosa do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), dos últimos cinco anos, a Acrimat e o Imea fizeram uma análise da evolução do rebanho bovino por idade, onde pôde ser constatada a queda de nascimento de bezerros e de oferta de boi gordo. Em 2005 eram 3,1 milhões de cabeças de animais de zero a 12 meses, em 2006 caiu para 2,8 milhões e em 2007, o número permaneceu em 2,8 milhões.

Postura - Diante desse quadro, o pecuarista tem agora uma ferramenta para fazer a gestão de seu rebanho e planejar o melhor momento para comercializar seu gado. “A orientação é que o produtor continue vendendo pequenos lotes, pois a oferta de boi gordo vai continuar restrita nos próximos anos. Ele tem o comando do seu negocio e não precisa trabalhar com a pressão do mercado, principalmente dos frigoríficos, e nem fazer previsões de mercado baseado em palpites”, comentou Campiolo.
Fonte: Diário de Cuiabá

Estrangeiros apostam no oeste baiano

Não há como falar em investimento estrangeiro em terras para produção, sem citar o oeste da Bahia. A região é uma das mais visadas pelos grupos de fora do país. A quantidade de áreas disponíveis, ainda baratas, e a larga extensão das propriedades são alguns dos motivos. Outra explicação está no alto nível de produtividade das lavouras. Veja agora a segunda reportagem da série Terra à Vista: Os Novos Donos do Solo Brasileiro

Depois da Bahia, grupos estrangeiros investem no Piauí

Depois de consolidar investimentos no oeste baiano, grupos internacionais estão chegando ao sul do Piauí. A região é considerada uma das últimas fronteiras agrícolas do Brasil, antes da caatinga. A chegada dos estrangeiros ao local é recente, tem menos de cinco anos. Porém, é o suficiente para causar impactos na região. Esse é o tema da terceira reportagem da série Terra à Vista: Os Novos Donos do Solo Brasileiro.

Como chegar

Como chegar