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Minha Casa. Minha Vida Rural


Minha Casa Minha Vida Rural

O Programa Nacional de Habitação Rural, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida, oferece subsídios para a construção ou reforma de imóveis aos agricultores familiares, trabalhadores e aposentados rurais com renda anual de até 15.000,00.
A CNA, o SENAR e o INSTITUTO CNA oferecem o apoio técnico e estrutural para a construção dessas moradias e cursos de capacitação e treinamento.
Com moradia digna, homens e mulheres do campo ganham novo ânimo para produzir alimentos em equilíbrio com o meio ambiente, melhorando a renda, a qualidade de vida da família e a economia da região.
PARTICIPANTES DO PROGRAMA
  • MINISTÉRIO DAS CIDADES – Gestor da Aplicação
  • MINISTÉRIO DA FAZENDA – Repasse dos Recursos
  • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – Agente Financeiro e Gestor Operacional
  • FEDERAÇÃO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS

FINALIDADE
Concessão de subsídios, com recursos do Orçamento Geral da União - OGU, aos agricultores familiares, organizados sob a forma coletiva, por meio de uma Entidade Organizadora, para produção da unidade habitacional em área rural.
MODALIDADE: Aquisição de Material de Construção para conclusão, reforma e ampliação da Unidade Habitacional Rural.

PÚBLICO–ALVO
  • Agricultores familiares com renda familar bruta anual de até R$15.000,00, que comprovem enquadramento no PRONAF, Grupo “B”, C”, “V” e “A - Beneficiários do PNCF, por meio da apresentação de DAP – Declaração de aptidão ao PRONAF, emitida nos últimos 3 anos”;
  • Trabalhador rural com renda familiar bruta anual até R$ 15.000,00, comprovada por carteira de trabalho, contrato de trabalho ou declaração do empregador/cooperativa/associação/sindicato;
  • Trabalhador rural aposentado com renda bruta familiar anual até R$ 15.000,00, demonstrada por meio de comprovante de proventos do INSS.

SUBSÍDIOS
CONCEDIDO AO BENEFICIÁRIO
  • Até R$ 25.000,00, destinado à construção da UH - Unidade Habitacional (pagamento do material de construção e mão-de-obra);
  • Até R$ 15.000,00, destinado à conclusão/reforma/ampliação da UH (pagamento do material de construção e mão-de-obra);

CONTRAPARTIDA DO BENEFICIÁRIO
4% do valor do subsídio edificação é devolvido, pelo beneficiário, ao OGU, a título de contrapartida do beneficiário, da seguinte forma:
  • Quatro parcelas anuais, sem juros e sem atualização monetária;
  • Primeira parcela vence um ano após assinatura do contrato.

Tipo
SUBSÍDIO
PERCENTUAL
CONTRAPARTIDA DO BENEFICIÁRIO
Construção
R$ 25.000,00
4%
R$ 1.000,00
Conclusão Reforma Ampliação
R$ 15.000,00
4%
R$ 600,00


ATRIBUIÇÕES DA ENTIDADE ORGANIZADORA
  • Elaboração do projeto do empreendimento;
  • Apresentação do projeto à CAIXA;
  • Organização e indicação do grupo de beneficiários;
  • Participação no investimento com aporte financeiro ou bens e/ou serviços economicamente mensuráveis, se necessário;
  • Acompanhamento e execução das obras do empreendimento;
  • Execução do TTS - Trabalho Técnico Social e ATEC – Assistência Técnica
  • Conclusão do empreendimento, dentre outras.
Obs.: Definidas no Termo de Cooperação e Parceria – TCP, firmado entre a EO e a CAIXA.

PROPOSTA/PROJETO DE INTERVENÇÃO
  • Aprovação jurídico/cadastral, de engenharia e de trabalho técnico social;
  • Mesmo regime de construção para todas as UHs - Unidades Habitacionais;
  • Localização das UHs em, no máximo, três municípios limítrofes;
  • Limite de 50 UH por projeto e no mínimo 04 UH;
  • Comprovação de origem legal das madeiras nativas utilizadas nas obras do empreendimento.

GLEBA/TERRENO
  • Até 4 módulos fiscais, exceto áreas indígenas e comunidades quilombolas;
  • Vias de acesso, soluções para abastecimento de água, esgoto sanitário e energia elétrica;
  • Terreno de propriedade do beneficiário;
  • Terreno de propriedade de terceiros:
    • Comprovado parentesco até 3º grau entre um dos proprietários com o beneficiário;
    • Autorização dos proprietários para produção da UH pelo beneficiário.
  • De posseiro, de boa fé de terras públicas ou ocupantes de terras particulares, com direitos sucessórios, mas com processos de partilha ainda não encaminhados ou não concluídos, e não havendo dúvidas sobre o domínio do imóvel;
  • Terreno com cláusula de usufruto vitalício (usufrutuário /nu-proprietário);
  • Terreno de Comunidade Quilombola.

BENEFICIÁRIOS – EXIGÊNCIAS
  • Ser indicado pela Entidade Organizadora - EO;
  • Apresentação de documentos pessoais;
  • Comprovação de capacidade civil;
  • Regularidade perante a Receita Federal;
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado; se estrangeiro, ter visto permanente no País;
  • Comprovar renda familiar anual de até R$ 15.000,00.

BENEFICIÁRIOS – IDADE
Não há limite máximo de idade.

DOCUMENTAÇÃO
Relação de documentos e modelos específicos serão disponibilizados pela EO.

RESTRIÇÕES AO BENEFICIÁRIO
  • Possuir registro no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;
  • Possuir débitos não regularizados junto à Receita Federal;
  • Possuir financiamento imobiliário ativo em qualquer localidade do País;
  • Possuir área superior a 4 módulos fiscais conforme legislação em vigor;
  • Ser proprietário, cessionário, arrendatário ou promitente comprador de outro imóvel residencial, seja urbano ou rural (excetuando a propriedade onde se implantará a UH), situado no atual local de domicílio ou onde pretende fixá-lo; no caso de reforma é admitida a propriedade do imóvel residencial rural objeto da reforma;
  • Ter figurado, a qualquer época, como beneficiário de programa habitacional lastreado nos recursos do OGU, do INCRA ou de desconto habitacional concedido com recursos do FGTS;
  • Ser beneficiário do Programa de Reforma Agrária – assentados da reforma agrária – independentemente do enquadramento da DAP;
  • Estar enquadrado no grupo “A” (exceto beneficiário PNCF) e grupo “D” do PRONAF;
  • Receber renda anual familiar consignada na superior a R$15.000,00;
  • Ter recebido, a qualquer época, recursos do crédito fundiário para construção da moradia;
  • Não é admitida a transferência de intervivos, nem cessões de direitos, promessas de cessões de direitos ou procurações, que tenham por objeto a alienação, onerosa ou gratuita, ou a promessa de compra e venda e a cessão de imóveis, componentes do Programa, antes do final do prazo da operação.

PRAZO DE CONSTRUÇÃO
Entre 4 e 12 meses

CONTATOS
COORDENAÇÃO NACIONAL
Instituto CNA

SGAN Quadra 601, Módulo K - Térreo
Brasília, DF - CEP: 70830-903
Fone: (61) 2109 1550 - Fax (61) 2109 1322
E-mail: institutocna@institutocna.org.br

Onze estados aderem ao Cadastro Ambiental Rural

Como o governo gaúcho assinou quarta-feira (28) o acordo de cooperação com o governo federal para implantar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), as imagens de satélites com alta resolução vão ser disponibilizadas gratuitamente.

“Vamos investir esse dinheiro em outras ações agora e vamos conseguir encurtar o cronograma porque as imagens que iríamos contratar só chegariam no final do ano que vem”, explicou o secretário estadual do Meio Ambiente, Helio Corbellini. Segundo ele, com essas imagens, o cadastro gaúcho vai reunir informações detalhadas de cerca de 20 mil propriedades rurais, onde as principais atividades desenvolvidas são a pecuária e a produção de soja.

Além do Rio Grande do Sul, mais dez estados aderiram ao acordo com o governo federal para a implantação do CAR. A expectativa é que, com a adesão, a partir do ano que vem, Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Sergipe, Ceará e Espírito Santo já comecem a receber os cursos de capacitação de técnicos para montar o cadastro e os dados e as imagens que foram contratadas pelo Ministério do Meio Ambiente.

O Rio de Janeiro já tinha aderido à implantação do CAR. Seis estados, que têm seus próprios cadastros, como Mato Grosso do Sul e o Pará, terão apenas que fazer ajustes para integrar os dados com o banco de informações nacional.

A expectativa do governo federal é que, até o final do ano, Maranhão, Distrito Federal, Paraíba e Alagoas também assinem o acordo. Uma mudança nas cláusulas do acordo atrasou a adesão de alguns estados. Há poucos dias, o ministério incluiu uma cláusula que obriga os estados a informar todas as autorizações de supressão de vegetação estadual.

Com a novidade, o presidente do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Adriano Augusto de Araújo Jorge, explicou que terá que ajustar o documento, mas assegurou que o estado vai cumprir a exigência. Segundo ele, a maioria das pequenas propriedades no estado não tem um documento oficial de posse. Calcula-se que o estado abrigue cerca de 90 mil imóveis rurais com menos de 50 hectares.

“Com essas imagens [que serão disponibilizadas pelo governo federal], que tem resolução de 1 metro para 5 metros, vamos conseguir ver até os animais nessas propriedades. Vamos conseguir enxergar as cercas. Essa qualidade é fantástica para que possamos fazer a regularização fundiária em Alagoas”, explicou.

“O acordo é importante para que todos estejam no CAR”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, a partir desse cadastro será possível identificar os déficits ambientais no campo, as formas possíveis de recuperação em cada região e as situações mais críticas. “A partir daí, vamos poder propor, para cada situação, um programa de regularização ambiental.”

Os estados terão as imagens de um satélite alemão que foi contrato pelo governo federal e mapeou as áreas rurais do território brasileiro durante todo o ano passado. A expectativa é que com esse material seja possível identificar, com precisão, a situação nos 5,2 milhões de imóveis rurais que existem no país e localizar áreas de preservação permanente (APPs) e de reservas legais em cada propriedade.

Além da adesão dos estados, o governo tem procurado parcerias com entidades representativas. Segundo Izabella Teixeira, esta semana foi acertado com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar uma parceria para que a entidade estimule a adesão dos produtores. “Eles podem fazer o cadastro nos órgãos ambientais dos estados ou no Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]”, explicou.

A ministra ainda acrescentou que o governo mantém o mesmo diálogo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que tem 1,5 milhão de filiados. E a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem tem 2 milhões de cadastrados.

Fonte: Agência Brasil

Engordim Grão Inteiro


O Engordim Grão Inteiro é um núcleo protéico-mineral-vitaminico peletizado para engorda de bovinos no sistema de confinamentos sem volumoso. Confinamento este que poderá ser conduzido em currais próprios para confinamento ou em sistema de confinamento “a pasto”. 
Tanto no sistema a pasto, como no sistema em currais, a dieta oferecida aos animais é composta de 15% de Engordim Grão Inteiro e 85% de milho grão inteiro. Dessa forma, dispensa o uso de volumoso (silagem, feno, cana picada, etc.). Assim, o produtor não precisa investir em maquinário e implementos agrícolas, como ensiladeira, vagões distribuidores, etc. As instalações também são mínimas, pois a dieta trata-se de uma mistura de grão integral de milho (sem moer) e núcleo peletizado, facilitando bastante sua mistura e distribuição. 
O milho, como diz o próprio nome do produto (Engordim Grão Inteiro), não poderá ser moído, triturado ou quebrado. Tem que ser inteiro, pois nesta forma irá estimular a ruminação do bovino
O sistema de confinamento sem volumoso “a Pasto” vem a ser um sistema único de terminação de bovinos, desenvolvido pela equipe técnica da Agrocria. Esta tecnologia é uma evolução do conceito de confinamento sem volumoso. No confinamento sem volumoso quando desenvolvido no sistema tradicional de engorda confinada em currais, sem adaptação prévia dos animais a nova dieta, os animais sentem a mudança da dieta com volumoso (“capim”) para dieta sem volumoso (milho grão inteiro). Visando aprimorar este sistema, surgiu a técnica de manter os animais a pasto, permitindo o acesso dos animais ao volumoso (“pasto”), durante o período de adaptação. Desta forma, os animais não passam mais pela mudança abrupta na dieta, pois há uma mudança progressiva do pasto para a dieta de milho inteiro. 
Neste sistema, os animais são mantidos a pasto, com lotação em torno de 40 cabeças por hectare, dependendo da quantidade de forragem disponível. O objetivo desta alta taxa de lotação é permitir que a disponibilidade de forragem (“pasto”), apenas durante a adaptação dos animais a nova dieta, na primeira quinzena do confinamento. Após o período de adaptação, os animais podem permanecer no pasto (piquete), ou serem transferidos para currais de confinamento. O importante é que, após o período de adaptação, não haverá forragem disponível.
No início do confinamento é realizado um período de adaptação do animal à nova dieta. Inicia-se restringindo a oferta da mistura (Engordim Grão Inteiro + milho inteiro) a 1,2% do peso vivo e vai aumentando paulatinamente a oferta até alcançar o consumo final em torno de 2% do peso vivo. A adaptação dos animais à nova dieta dura por volta de 15 dias. A dieta é distribuída em dois tratos diários, um no início da manhã e outro no final da tarde.
Em termos de desempenho animal, o grande diferencial da dieta de milho inteiro é a conversão alimentar, garantida por um bom ganho de peso (acima de 1,4 kg/cab/dia = 6@ em 90 dias de trato) associado um baixo consumo de alimento (em torno de 2% peso vivo). Nesta dieta de milho inteiro, o animal come 5,0 kg matéria seca para ganha 1,0 kg de peso vivo, enquanto nas dietas tradicionais com volumoso estes valor está acima de 7,0 kg. Outro trunfo da dieta de milho inteiro é o excelente rendimento de carcaça, em torno de 55%, aliado a um adequado acabamento das mesmas.
Além dos resultados positivos em termos de ganho de peso, consumo de alimento, conversão alimentar, rendimento e acabamento de carcaça, e custo por @ produzida um ponto importante do Confinamento com milho inteiro, particularmente no “a pasto” é, sem dúvida, a pouca estrutura exigida. Basta disponibilizar para os animais água de qualidade e a dieta de milho inteiro em cochos. Geralmente, utiliza-se bandas de tambor de 200 litros (plástico), na razão de 2 bois/banda (50 cm linear por boi). A distribuição da dieta aos animais é muito mais fácil do que no sistema tradicional, sendo possível tratar os animais a pé ou com carroça, dependendo da quantidade. Não são necessários, portanto, grande volume de mão-de-obra, bem como gastos com óleo diesel ou aquisição e manutenção de máquinas e implementos, o que facilita a adoção deste modelo também por pequenos e médios produtores, que não precisarão investir em estrutura como no confinamento tradicional.


Dúvidas
ENGORDIM GRÃO INTEIRO
1) Qual a origem do uso do grão de milho inteiro na engorda de bovinos?
Nos EUA, na década de 70.
2) Esta dieta é utilizada em outros países alem dos EUA?
Sim, na Argentina na produção do Terneiro Bolita.
3) Por que a Agrocria optou por trabalhar com esta dieta?
Pela amplitude de uso, em função de dispensar o uso de volumoso e processamento do grão (moagem do milho), além da ausência de investimento em maquinário, instalações, etc.
4) Quais foram às dificuldades encontradas no início do trabalho?
Tivemos que adequar esta dieta a nossa realidade, pois confinamos animais de dominância de sangue zebu recriados a pasto, enquanto esta dieta nos EUA e Argentina trabalham com animais de origem européia e jovens (recém-desmamados). Além do índice de rejeição dos animais a este tipo de dieta, nestes países, é muito elevado.
5) Quais foram as adequações necessárias?
Concentramos nosso trabalho em dois pontos:
- primeiro foi preciso desenvolver um núcleo especial para esta dieta, para ser adicionado aos grãos de milho, pois o que existia no mercado não era eficiente;
- segundo tivemos que desenvolver também um sistema eficiente de adaptação dos animais à dieta.

6) Como a Agrocria chegou à tecnologia final?
Fizemos inúmeros experimentos, desde 2007, em parceria com a Universidade Federal de Goiás e Universidade São Marcos.
7) Qual é a composição da dieta de milho inteiro?
-15% de Engordim Grão Inteiro (núcleo Peletizado);
- 85% de milho grão inteiro.
8) Não precisa utilizar volumoso?
Não precisa e não deve ser utilizado.
9) No Engordim há fonte de fibra?
Sim. Nele contem um mínimo de fibra para garantir o perfeito funcionamento do rúmen.
10) Caso na região haja resíduos fibrosos, eles podem ser usados?
Sim. Pode-se usar de 10 a 20% de casca de soja ou 5 a 10% de caroço de algodão em substituição ao milho. Porém, os melhores resultados são obtidos com o uso exclusivo o milho inteiro.
11) Há necessidade de algum equipamento especial para misturar o milho ao engordim?
Não. Pode-se utilizar misturadores de ração, betoneira e até mesmo enxada.
12) Como a mistura é fornecida aos animais?
Divida em dois tratos, um no início da manhã e outro no final da tarde.
13) Quais os pontos importante no manejo desta dieta?
- Água de boa qualidade;
- Qualidade da mistura;
- Adaptação dos animais;
- Manejo de cocho.
14) O que é necessário para ter qualidade de mistura?
Basta termos uma mistura homogênea. O que é fácil de termos, pois trata-se de uma mistura de grãos de milho com peletes de Engordim.
15) Como é feita a adaptação dos animais?
Fazemos a adaptação dos animais à dieta com restrição de fornecimento.
16) Como funciona esta restrição?
Começamos fornecendo 1,2% do peso e aumentamos 10% de 2 em 2 dias.
17) Qual é o motivo da restrição de consumo?
No inicio do trato o rúmen do animal não está preparado para receber grandes quantidades de amido, por isso não podemos fornecer a dieta à vontade nos primeiros dias.
18) Caso não seja feita a adequada adaptação que pode acontecer?
Os animais podem entrar em quadro de acidose, o que vai reduzir o consumo de matéria seca e consequentemente o ganho de peso.
19) Existem outros cuidados especiais durante a adaptação?Sim. Sempre que possível fazemos a adaptação a pasto, daí surgiu o confinamento a pasto.
20) No que consiste o confinamento a pasto?
Consiste colocar uma alta taxa de lotação numa pequena área (40 cabeças/ha), de forma que a foragem acabe em 15 a 20 dias e os animais fiquem apenas na dieta de milho inteiro.
21) Quais as vantagens do confinamento a pasto?
Em termos de manejo, possibilita que os animais façam troca gradual da forragem pela dieta de milho inteiro, garantindo saúde ruminal e melhorando o desempenho ruminal. Com o uso desta tecnologia, reduzimos o refugo de cocho dos bois a praticamente zero.

22) O que é necessário em termos de infra-estrutura para aplicar esta dieta?

Água de boa qualidade e cochos (uma banda de tambor de 200 l para 2 bois).
23) Como é o desempenho dos animais que recebem esta dieta?
O ganho de peso tem girado em torno de 1,5 kg/cab/dia, para um consumo de matéria original de 2% do peso vivo. O que tem resultado numa conversão alimentar de inferior a 5 para 1.
24) A melhora da conversão alimentar é o grande diferencial desta dieta?
Sim. Os animais nesta dieta precisam consumir menos para manter o ganho. Ou seja, para ganhar 1 kg precisam consumir 5 kg de matéria seca, enquanto numa dieta com volumoso, são preciso mais de 7 kg de matéria seca para ganhar 1 kg.
25) Uma melhor conversão significa um menor custo de arroba produzida?
Sim, porque os animais utilizam melhor o alimento, dessa forma precisam comer menos para ter o mesmo ganho.
26) Qual tem sido o custo para arroba produzida?
O custo da arroba produzida depende do preço da saca de milho. No estado do Mato Grosso, onde o preço da saca de milho tem saído entre R$ 10,00 e R$ 14,00, o custo da arroba produzida tem variado entre R$ 50,00 e R$ 60,00. Já no estado de Goiás, o preço do milho tem variado entre R$ 14,00 e R$ 18,00, o que gerado uma arroba entre R$ 60,00 e R$ 70,00.
27) Como tem sido o rendimento e o acabamento das carcaças produzidas?
Para machos anelorados, inteiros, temos observado rendimento de carcaça em torno de 55%. A cobertura de gordura tem sido superior a 4 mm.
28) Esta dieta pode ser aplicada a qualquer tipo de bovinos?Sim, desde que os bovinos sejam destinados ao abate. Temos alcançado ótimos resultados com bois magros, novilhas, vacas descarte e até animais de cruzamento industrial recém-desmamados.


Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA




 


 
O jornal O Estado de São Paulo traz hoje matéria onde a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, senadora Kátia Abreu, critica  protecionismo a setores da indústria nacional.  Ela afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa. Na semana passada, Kátia Abreu inaugurou o escritório da CNA em Pequim, na China.

Leia a matéria completa:



Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA

Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, diz que protecionismo para a indústria acaba por prejudicar o setor

Cláudia Trevisan

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, atacou em Pequim o suposto protecionismo a setores da indústria nacional e afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa.

"Nós não podemos mais ficar cerceados no acesso a mercados para proteger parte da indústria brasileira que não tem competitividade, que não investe em inovação", afirmou a senadora do Tocantins em Pequim, durante inauguração, na semana passada, do escritório de representação da CNA.

Segundo ela, o agronegócio é muitas vezes prejudicado em negociações comerciais internacionais pela resistência de setores da indústria em reduzir barreiras às importações em troca da abertura de mercados a exportações brasileiras do setor.

A China é um dos principais alvos das medidas protecionistas, mas o país investiu em inovação e tecnologia e deixou de ser um fabricante de produtos de baixa qualidade e preço, disse. "Como é que o governo brasileiro vai proteger a indústria disso?

A única forma é também investir em inovação."

Na opinião dela, não se justifica o protecionismo a certas indústrias, entre as quais mencionou fabricantes de máquinas e equipamentos, autopeças e têxteis. "No Brasil nós moramos no mesmo território, o agronegócio e as outras indústrias, sob o mesmo juro, com as mesmas estradas, com os mesmos impostos", observou.

A senadora disse que a CNA pressiona o governo para rever a interpretação legislativa que restringiu a compra de terras no Brasil por estrangeiros. "Já estamos perdendo investimentos importantes de vários países por conta da nova interpretação."

A posição restritiva foi adotada em 2010, depois que estatais chinesas manifestaram a intenção de comprar grandes extensões de terra no Brasil para a produção de soja.

Vendas. O objetivo da CNA com o escritório em Pequim é ampliar e diversificar as exportações de produtos agropecuários à China, com ênfase em carnes, suco de laranja, café e produtos florestais, como celulose.

Atualmente, as vendas são extremamente concentradas em soja que respondeu por US$ 12 bilhões dos US$ 16 bilhões de exportações do agronegócio para a China no ano passado. Segunda maior economia do mundo, o país vive um processo de elevação da renda de sua população de 1,3 bilhão de pessoas, que deve se traduzir no aumento do consumo de alimentos nas próximas décadas.

Além de pretender conquistar parte desse mercado,a CNA também quer atrair investidores chineses para obras de infraestrutura no Brasil que ajudem a resolver os problemas logísticos de escoamento da produção do setor.

Globo Rural fala sobre o Guanandi

CNA visita uma das maiores feiras de alimentos do mundo

A comitiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em missão na China, visitou nesta quinta-feira, 15/11, uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a Food and Hospitality China (FHC 2012), no centro financeiro de Xangai. À noite, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, reuniu-se com importadores chineses presentes à feira para apresentar o agronegócio brasileiro e seu potencial de comércio e de investimentos. “Queremos inicialmente focar em quatro produtos: carnes, café, suco de laranja e laticínios”, disse a senadora. Segundo ela, após a vista à feira, os produtos lácteos também foram incluídos na pauta prioritária de comércio da CNA na China. “Até 2021, a China quer incrementar sua classe média em 521 milhões de pessoas, mais do que o dobro da população brasileira”, destacou a presidente da CNA, ressaltando a importância deste crescente mercado consumidor para o agronegócio do País. “O Brasil tem condições de produzir, de forma sustentável, para abastecer esse importante mercado consumidor”, afirmou. Em apresentação aos empresários chineses, o presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes, afirmou que “a China ocupa a primeira posição como compradora em duas das cadeias em que somos competitivos, soja e produtos florestais”. E desafiou os presentes a liderarem também as importações em outros segmentos do agronegócio. A presidente da CNA disse, ainda, que “não visamos apenas as exportações de um produto, mas inovação, produtos com valor agregado, como a China está fazendo”. Esclareceu que, na última década, o uso da tecnologia aumentou muito no Brasil e a intenção é continuar desenvolvendo e aplicando-a nos nossos produtos. O incremento da relação comercial entre China e Brasil foi a tônica de todos os encontros e compromissos da agenda da missão da CNA, em Pequim e Xangai, concluída com a visita à FHC 2012. O principal deles foi a inauguração do escritório da CNA em Pequim, que servirá de plataforma para ampliar as relações com o país asiático. “Queremos construir um relacionamento com a China de médio e de longo prazos”, afirmou a presidente da CNA, na solenidade que contou com a presença do embaixador brasileiro na China, Clodoaldo Hugueney. Agenda para 2013 - Para abril de 2013, a presidente da CNA já anunciou a realização de um seminário, em Pequim, sobre os investimentos em infraestrutura e logística no Brasil, com a participação de ministros e empresários brasileiros. Também recebeu a confirmação da visita de uma missão técnica liderada pela Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) ao Brasil, no primeiro semestre do ano que vem, com a participação de importadores. Durante reunião com a Associação de Cadeias de Lojas e Franquias da China (CCFA), em Pequim, ficou acertada, para maio de 2013, a realização de um seminário de compras voltado às demandas do segmento. A CNA quer participar, ainda, de feiras de alimentos na China, como FHC 2013 (Food and Hospitality China) e a Sial China 2013 (Feira internacional de alimentos e da indústria de bebidas), que acontecerá em maio. No final do ano, em novembro, o Ministério da Agricultura chinês liderará uma missão de empresários ao Brasil. O grupo recebeu a visita da comitiva da CNA durante esta visita a Pequim. Outro encontro considerado produtivo pela CNA foi a reunião, durante café da manhã, com representantes do Banco de Desenvolvimento Chinês (CDB, na sigla em inglês). O destaque foram as demandas apresentadas pela senadora Kátia Abreu para o complexo de portos e hidrovias do Norte do Brasil, projeto que visa baratear o escoamento da produção brasileira. Eles informaram que estão dispostos a organizar encontros com empresas que poderiam se interessar por estes processos. Um grupo de trabalho do banco está em viagem ao Brasil ainda no mês de novembro, e a CNA quer reforçar, também no Brasil, os laços com o CDB, instituição financeira sob administração direta do Conselho de Estado chinês, responsável pelo financiamento de projetos em infraestrutura e indústria de base. No Brasil, já financiou iniciativas em áreas como tecnologia da informação, petróleo e gás e aquisições de aeronaves brasileiras.

Inaugurado o escritório da CNA na China


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, ressaltou, nesta quarta-feira (14/11), em Pequim, a importância de promover, na China, os produtos agropecuários nacionais e de atrair investimentos chineses para o Brasil. “Queremos construir um relacionamento com a China de médio e de longo prazos”, afirmou ao inaugurar o escritório da entidade em Pequim, numa solenidade que contou com a presença do embaixador brasileiro na China, Clodoaldo Hugueney, e de outras autoridades.
Em termos comerciais, três produtos são prioritários no comércio com o país asiático: café, carne e suco de laranja. Segundo a senadora Kátia Abreu, em 2016, a China importará 55% e 46% a mais de carne de frango e carne de porco, respectivamente, do que atualmente importa, enquanto o comércio de soja, um dos principais produtos exportados pelo Brasil para a China, deverá crescer até 67%. “O Brasil tem condições de produzir, de forma sustentável, para abastecer esse importante mercado consumidor”, afirmou.
Segundo a senadora Kátia Abreu, a demanda chinesa por alimentos têm crescido nos últimos anos e as perspectivas continuam positivas para o médio prazo. “Até 2025, a China já deverá ter triplicado seus índices de consumo', afirmou, acrescentando que, de 2002 até agora, a segunda potência econômica aumentou seu consumo de café em 386%. “Não visamos apenas as exportações de um produto, mas inovação, produtos com valor agregado como a China está fazendo. Na última década, a tecnologia brasileira aumentou muito e, por isso, queremos seguir desenvolvendo e aplicando ela em nossos produtos', afirmou.
Para garantir a qualidade dos produtos exportados pelo Brasil, a presidente da CNA lembrou que a entidade desenvolveu, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que engloba, atualmente, dados da pecuária de corte. Novos protocolos fitossanitários poderão ser incorporados à PGA, garantindo que dados relativos a outros setores da atividade agropecuária também estejam centralizados eletronicamente, garantindo a credibilidade do produto brasileiro. “O objetivo é estabelecermos uma relação de confiança, garantirmos parcerias e investimentos na infraestrutura para o agronegócio no Brasil e vendermos nossos produtos”, explica a senadora.
A abertura do escritório na China é um passo efetivo rumo à internacionalização da CNA, processo que iniciou há cerca de um ano, segundo a dirigente. Em abril de 2013, a CNA estará promovendo, em Pequim, um seminário sobre os investimentos em infraestrutura e logística no Brasil, com a participação de ministros, outras autoridades e empresários brasileiros. Em fevereiro de 2013, um grupo de representantes do setor empresarial chinês visitará o Brasil para ver os produtos agropecuários e, em maio, se espera a visita da Associação de Cadeias de Lojas e Franquias da China (CCFA), que agrupa quase mil empresários chineses, com quem a CNA espera cooperar.
Investimento chinês - A agenda de hoje da comitiva da CNA na China começou com uma reunião com representantes do Banco de Desenvolvimento Chinês (CDB, na sigla em inglês), que tem escritório de representação no Rio de Janeiro, onde pretende instalar-se. Os chineses conheceram as demandas apresentadas pela senadora Kátia Abreu para o complexo de portos e hidrovias no Norte do Brasil, projeto que visa baratear o escoamento da produção brasileira.
O CDB é uma instituição financeira sob administração direta do Conselho de Estado chinês.  É responsável pelo financiamento de projetos em infraestrutura e indústria de base. No Brasil, o banco já financiou iniciativas em áreas como tecnologia da informação, petróleo e gás e aquisições de aeronaves brasileiras. Na reunião, representantes do CDB informaram que o banco gostaria de conhecer com detalhes os projetos apresentados pela senadora Kátia Abreu. Eles informaram que estão dispostos a organizar encontros com empresas que poderiam se interessar por estes processos.

ITAMARAJU - MOBILIDADE E INFRA ESTRUTURA

Grupo chinês vai investir em soja baiana

Depois de voltar da Europa, onde chefiou missão em Portugal, Espanha e França em busca de novos investimentos para a agropecuária baiana, o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, se reuniu nesta quarta em Salvador.
Ele esteve com diretores de 15 empresas do grupo Chongqing Grain Group Corporation Limited Liability Company, da cidade irmã da Bahia, Chongqing.
O líder da comitiva, Li Guanjin, diretor da Chongqing, que veio conhecer projetos agrícolas e industriais, em especial a planta de esmagamento de soja, disse que todos os projetos pensados para a Bahia serão realizados.
Ele confirmou o interesse em investir nas áreas de portos e de armazenagem. O grupo visitou o secretário para agradecer o apoio do Governo do Estado e fortalecer a parceria.
No final deste mês ou início de dezembro, o presidente do grupo, Hu Junlie, deve vir à Bahia com outra comitiva. Em março de 2011, Hu Junlie anunciou que o grupo chinês vai investir R$ 4 bilhões na Bahia.
O grupo vai implantar um pólo industrial para esmagar soja e refinar óleo de soja, além de estrutura portuária e uma indústria têxtil. Ele já está implantando em Barreiras a Universa Verde, com investimento inicial de US 300 milhões.
A usina vai esmagar 1,5 milhão de tonelada de soja por ano, devendo gerar inicialmente mais de 500 empregos diretos, número que na fase final deve passar de mil. Os empregos indiretos podem chegar a 7 mil.
Fonte: A Região - Itabuna

CNA INAUGURA ESCRITÓRIO NA CHINA

Objetivo é intensificar comércio e atrair investimentos chineses para infraestrutura brasileira


Consolidar e ampliar a participação dos produtos agropecuários brasileiros no crescente mercado consumidor chinês, além de atrair investimentos públicos e privados da China para a infraestrutura do País, em especial para logística de transporte e armazenagem da produção. Esses são dois dos objetivos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao inaugurar, nesta quarta-feira (14/11), o escritório de representação da entidade em Pequim.
“Até 2015, segundo estudos, cerca de 250 milhões de chineses devem ascender para a classe média, ampliando de forma significativa a demanda local por alimentos. Essa é uma oportunidade para o Brasil, que tem condições de produzir mais de forma sustentável para abastecer esse mercado com lácteos, carnes e produtos agropecuários de maior valor agregado”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, que lidera comitiva da entidade no país asiático.
 Além de intensificar as relações comerciais com a China e com outros mercados regionais prospectados a partir do escritório de Pequim, a meta da CNA é identificar oportunidades para investimentos diretos em infraestrutura no Brasil, especialmente de logística, e em outras áreas estratégias para a armazenagem e o escoamento da produção agropecuária nacional. “Os investimentos nessa área vão reduzir os custos de transporte, barateando o preço final dos produtos vendidos para o mercado chinês”, argumenta a presidente da CNA.
Outro trabalho a ser desenvolvido pela CNA na China é a aproximação entre fornecedores brasileiros e importadores chineses, permitindo, assim, a intensificação das relações comerciais. As exportações do Brasil para a China têm crescido desde 2002, reflexo do ingresso do país asiático na Organização Mundial do Comércio (OMC). Mas as vendas estão concentradas no complexo soja. A presidente da CNA defende a diversificação da pauta de exportação. “Em 2011, o Brasil enviou cerca de 22,1 milhões de toneladas de soja em grãos para a China, mas podemos vender, além da soja, outros produtos que são consumidos pelos chineses”, avalia.
Para viabilizar essa meta, a comitiva da CNA deve se reunir, em Pequim, com representantes da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) e de empresas importadoras de carnes. “Vamos detalhar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), apresentando o modelo brasileiro que garante a qualidade dos produtos agropecuários exportados e consumidos no mercado interno”, afirma a senadora Kátia Abreu. Também estão previstos encontros com empresários chineses que investem em silvicultura, atividade de grande potencial no Brasil. A agenda da comitiva da CNA na China inclui, ainda, uma visita na sexta-feira (16/11), à FHC China 2012, um das principais feiras de alimentos do mundo.
Escritório – O escritório da CNA na China fica no  Centro de Negócios da Apex-Brasil na China - room 1303-1305, Office Tower I, China Central Place, 81 Jianguo Road, Chao Yang District, Pequim.
Fonte: CNA

CNA: Código Florestal

PRESIDENTE DA CNA DESTACA AVANÇOS DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL, MAS DEFENDE QUE CONGRESSO NACIONAL ANALISE VETOS DO EXECUTIVO Para senadora Kátia Abreu, legislação traz segurança jurídica ao produtor e põe fim à hegemonia das ONGs

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse que, apesar dos vetos da presidente Dilma Rousseff a alguns itens da Medida Provisória (MP) que complementa o novo Código Florestal, houve vários avanços na legislação ambiental durante as discussões no Congresso Nacional. Um dos pontos positivos destacados por ela foi a segurança jurídica que os produtores rurais terão a partir de agora.
“O pior dos mundos é você não saber onde está e como está sua situação. Agora os produtores rurais saberão seus direitos e suas obrigações em relação à questão ambiental”, justificou a senadora. Outro fator importante, na sua avaliação, é que a nova lei pôs fim à hegemonia das ONGs (Organizações Não-Governamentais) sobre o Ministério do Meio Ambiente e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis). “Isso chegou ao fim e esses órgãos tornam-se republicanos novamente”, enfatizou.
Ao avaliar os vetos da presidente a alguns pontos da MP, publicados nesta quinta-feira (18/10) no Diário Oficial da União, ela afirmou que não discorda de todos. Um dos vetos defendidos por ela diz respeito ao plantio de árvores frutíferas na beira dos rios para a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs). “Pode trazer riscos para a água, porque sem a aplicação de defensivos na fruticultura, não há produtividade e competitividade”, explicou. Defendeu, no entanto, a reavaliação de outros itens barrados pela presidente. “A discussão ainda não acabou. Temos a possibilidade constitucional de avaliar esses vetos”, completou a senadora.
Disse que, democraticamente, os vetos são “uma prerrogativa da Presidência da República, mas esperamos que o Congresso Nacional também exerça sua obrigação de colocar os vetos à prova. Tenho certeza que o Congresso votará, de forma unânime, como votou nas outras oportunidades”, disse a presidente da CNA, negando que a decisão da presidente Dilma represente uma derrota aos parlamentares ligados ao setor agropecuário. “Se existe uma derrota, só se for derrota de Pirro, porque tivemos muitas conquistas ao longo deste processo. Se como produtora rural eu não estou 100% satisfeita, me considero 100% contemplada como cidadã”, enfatizou.
Segundo a senadora, um dos vetos que devem ser analisados pelo Legislativo é o que trata do fim da obrigatoriedade de averbação das áreas de reserva legal em cartório. Com esta decisão do Executivo, o registro da área averbada volta a ser condicionante para que o produtor obtenha financiamento junto aos bancos oficiais. “Temos todos os mecanismos tecnológicos para identificar onde há reserva legal, e a averbação trará uma enorme burocracia neste processo”, completou.


Fonte: Assessoria de Comunicação CNA


Vetos dividem parlamentares

Embora não concorde com alguns vetos, a senadora Kátia Abreu diz que o código dá "segurança jurídica" aos produtores; Ana Amélia Lemos diz que os vetos “anularam” o papel do Congresso
Os nove vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff ao texto da Medida Provisória doCódigo Florestal aprovado pelo Congresso em setembro dividiu os parlamentares que fecharam um acordo para viabilizar a votação da matéria na Câmara e no Senado. Para o relator Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), “a lei propicia ao país manter-se como referência ambiental para o mundo e suprir a demanda por alimentos”.

O senador catarinense destacou que, neste momento, não cabe pensar em posicionamentos dos setores da base agropecuária e ambientalistas. Ele acredita na possibilidade de opresidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), colocar em votação os vetos à MP do Código Florestal. Ele ponderou, porém, que “existe uma fila de vetos” que aguardam apreciação pelo Congresso.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadoraKátia Abreu (PSD-TO), também considerou um avanço o texto sancionado por Dilma Rousseff. Para ela, embora não seja um texto que satisfaça todo o setor agropecuário, o código dá uma “segurança jurídica” a partir de agora.

A senadora é favorável a alguns dos vetos feitos por Dilma Rousseff. Especialmente, ela citou a proibição de se recompor áreas de preservação permanente (APPs) com árvores frutíferas. “O plantio de frutíferas em larga escala só é viável com o uso de muito defensivo agrícola. Não se consegue produzir frutas sem defensivo. Não estamos falando de plantar um pé de goiaba, estamos falando em plantio de larga escala o que vai contaminar rios e nascentes”, destacou a presidenta da CNA.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que os vetos feitos pelo Executivo foram necessários para o equilíbrio das discussões entre ruralistas e ambientalistas. Ele descartou a possibilidade de colocar os vetos para a análise do Congresso e acrescentou que existem mais de mil vetos aguardando apreciação.

Outros parlamentares, entretanto, consideram que a presidente Dilma Rousseff colocou em risco a relação do Executivo com o Legislativo. Segundo Ana Amélia Lemos (PP-RS), os vetos “anularam” o papel do Congresso e podem gerar um contencioso na relação dos dois poderes.

O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) também foi contrário aos vetos. Para ele, a presidente Dilma poderia ter designado um parlamentar da base para questionar os pontos com os quais não concordava durante as discussões no Congresso. “Todo dia a presidente recebia um relato sobre os avanços do acordo em construção”, disse. Segundo ele, Dilma terá problemas com sua base passado o momento eleitoral.
Fonte: Agencia Brasil

Presidente Dilma envia mensagem ao Congresso em que explica os vetos

Texto foi enviado ao presidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney


Na mensagem, Dilma informa que os vetos atendem a orientações dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, além da Advocacia-Geral da União (AGU)
A presidente Dilma Rousseff enviou uma mensagem ao presidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney (PMDB-AP), enumerando os motivos que levaram aos nove vetos ao Projeto de Lei de Conversão 21, aprovado em setembro pelo Legislativo, que trata de alterações no Código Florestal.

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (17/10), a ministra do Meio Ambiente,Izabella Teixeira, disse que os vetos buscaram preservar o princípio que justificou a edição da medida provisória, “que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social”.

Na mensagem de Dilma, publicada na edição desta quinta-feira (18/10) do Diário Oficial da União, a presidente informa que os vetos atendem a orientações dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, além da Advocacia-Geral da União (AGU). No texto, o governo relaciona argumentos ambientais e jurídicos.

O veto é uma prerrogativa presidencial garantida no Parágrafo 1º do Artigo 66 daConstituição Federal. Segundo o texto, “se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente”, devendo, em 48 horas, comunicar os motivos ao presidente do Senado Federal.
Veja o que foi vetado e as explicações do Planalto:

Parágrafo 9º do Artigo 4º - ocorreu porque o texto incluído pelo Congresso no texto original da Medida Provisória 571 provocaria “dúvidas sobre o alcance do dispositivo”, o que poderia levar a “controvérsias jurídicas na aplicação da norma”.

Inciso II do Parágrafo 4º do Artigo 15 - na interpretação do Palácio do Planalto, diferentemente do previsto no Inciso I do mesmo artigo, o dispositivo “impõe uma limitação desarrazoada às regras de proteção ambiental”.

Parágrafo 1º do Artigo 35 - permitiria a interpretação de que passaria a ser exigido o controle de origem do plantio de espécies frutíferas pelos órgãos ambientais. Na avaliação da Presidência da República, a medida “burocratiza desnecessariamente a produção de alimentos” e, por isso, foi alvo de veto.

Parágrafo 6º do Artigo 59 - o dispositivo, na análise do governo, ao impor aos produtores rurais prazo de 20 dias para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), limitaria “de forma injustificada” a possibilidade de que eles promovam a regularização ambiental de seus imóveis rurais.

Inciso I do Parágrafo 4º do Artigo 61 - o dispositivo reduz a proteção mínima e amplia “excessivamente” a área de imóveis rurais alcançadas pela norma, o que elevaria o impacto ambiental e quebraria a lógica da chamada “escadinha”. Incluída no texto original da medida provisória enviada pelo Executivo ao Congresso em maio, a escadinha prevê que a recomposição de áreas desmatadas variaria de acordo com o tamanha da propriedade.

Inciso V do Parágrafo 13 do Artigo 61-A - o inciso, que previa o plantio de árvores frutíferas nas áreas a serem recompostas, foi vetado porque, para o Planalto, a autorização indiscriminada do uso isolado de frutíferas para a recomposição de áreas de Proteção Permanente (APPs), independentemente do tamanho da propriedade, poderia comprometer a biodiversidade dessas áreas.

Parágrafo 18 do Artigo 61-A - o veto foi feito com a justificativa de que a redução excessiva do limite mínimo de proteção ambiental dos cursos d ́água inviabilizaria a sustentabilidade ambiental no meio rural. Além disso, a ausência de informações detalhadas sobre a situação dos rios intermitentes no país impediria uma avaliação específica dos impactos do dispositivo.

Inciso III do Artigo 61-B - na análise do governo, o disposto altera a proposta original enviado ao Congresso e, com isso, “desrespeita o equilíbrio entre tamanho da propriedade e faixa de recomposição”. Na proposta original, apenas os pequenos proprietários, com imóveis rurais de até quatro módulos fiscais, teriam benefícios, tendo em vista “a sua importância social para a produção rural nacional”. Para o governo, a ampliação do alcance do dispositivo causaria impacto direto à proteção ambiental de parcela significativa território nacional.

Artigo 83 - ao revogar dispositivos pertencentes ao próprio diploma legal no qual está contido, a normal violaria “princípios de boa técnica legislativa, dificultando a compreensão exata do seu alcance”. Além disso, justificou o Planalto, a revogação do Item 22 do Inciso II do Artigo 167 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, dispensa a averbação da reserva legal sem que haja ainda um sistema substituto que permita ao Poder Público controlar o cumprimento das obrigações legais.

Fonte: Globo Rural

Itamaraju: Melhoramento genético bovino foi tema de seminário

O evento foi realizado na terça-feira, 16, no auditório da Câmara Municipal de Itamaraju, com o objetivo de discutir assuntos voltados para o melhoramento genético no rebanho bovino, com a parceria da Prefeitura Municipal de Itamaraju, Secretaria de Agricultura Municipal, Ebda, Adab, Sindicato Rural, Ceplac, Banco do Nordeste e Coopexsulba.
O seminário contou com a participação de entidades ligadas às atividades agropecuárias e teve como público alvo pequenos e médios produtores rurais, agricultores de assentamentos e comunidades produtivas, técnicos agropecuários, agrônomos e secretários municipais da Agricultura.
O ponto alto do seminário foi a palestra de técnicos da extensão rural e seminários para pecuaristas, junto ao programa Pró-Genética - Melhoramento Genético do Rebanho Bovino Brasileiro, com o veterinário Ricardo Reuter, que ministrou técnicas de tratamento genético para rebanho bovino.
Para os organizadores do seminário, o extremo sul baiano é destaque por ter o maior rebanho bovino e a maior produção de leite do Estado. O município de Itamaraju é considerado o maior criador de bovinos da Bahia, seguido por Itanhém, e irá adequar maior intercâmbio do produtor rural com novos conhecimentos no âmbito do melhoramento genético do rebanho, de forma a intervir positivamente no aumento das atividades econômicas ligadas ao setor.
Fonte: O Sollo

Ruralistas não foram derrotados, diz Kátia Abreu

Na avaliação da presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), a bancada ruralista não foi derrotada pelos nove vetos impostos pela presidente Dilma Rousseff ao texto do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional no final do mês passado. Ela diz que o mais importante é que, "gostando ou não", a nova legislação garante segurança jurídica no campo, "pois o pior do mundo é (o produtor rural) não saber se está bem ou mal".
A senadora observa que o veto é um direito constitucional da presidente da República, assim como os parlamentares têm o direito de analisar e derrubar as restrições. Ela reconhece as dificuldades, pois existem inúmeros vetos presidenciais à espera de análise pelo Congresso Nacional, muitos dos quais nunca foram apreciados, "o que constrange o Congresso Nacional".
A senadora destacou o fim da "hegemonia" das organizações não governamentais (ONGs) sobre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ibama como um dos principais avanços proporcionado pelo novo Código Florestal. Ela entende que os dois órgãos, livres da pressão das ONGs, tornam-se novamente republicanos. "Se eu não estou 100% satisfeita como produtora rural, eu me considero 100% contemplada como cidadã, democraticamente todos nós teremos espaço para debater ", afirmou.
Kátia Abreu disse concordar com alguns dos vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto que cria o novo Código Florestal, como o que impede a fruticultura em área de rios, por entender que os defensivos utilizados poderiam poluir a água.
Já com relação à averbação da reserva ambiental, a senadora entende que, como há mecanismos para identificar a situação das propriedades, é "totalmente desnecessária para a preservação ambiental e para os produtores rurais".
Sobre o resgate da "escadinha" na lei, a senadora observou, "com muita franqueza", que as mudanças feitas no texto inicial do Código Florestal foi uma decisão de última hora da comissão que examinou a Medida Provisória que recuperava o texto original da proposta. "Não foi uma decisão com convicção técnica, mas apenas uma convicção política para que, naquele momento, um grupo de parlamentares não se retirasse da comissão mista (que examinou a MP) e deixasse de votar num trabalho feito ao longo de três anos". "Então, para nós, cinco metros para cá, cinco metros para lá, diante da grandeza dos pontos que avançamos no Congresso, não podemos abrir mão da vitória de votar o Código".
Fonte: Agencia Estado

Dilma contraria bancada ruralista e decide vetar 9 pontos do Código Florestal


Com a justificativa de impedir anistias a desmatadores, a presidente Dilma Rousseff decidiu barrar benefícios que grandes proprietários de terra teriam na recomposição de matas nas beiras de rio.
Emmanuel Dunand/France Presse
A presidente Dilma Rousseff vetou nove pontos do Código Florestal
A presidente Dilma Rousseff vetou nove pontos do Código Florestal
Após dias de discussões, a presidente decidiu, no limite do prazo previsto em lei, vetar nove pontos aprovados em setembro pelo Congresso nas regras do novo Código Florestal. A decisão da presidente contraria posições da bancada ruralista.
Os pontos derrubados pela presidente serão detalhados na edição de amanhã (19) do "Diário Oficial da União". Entre eles está o veto à redução de margens de rios a serem reflorestadas em grandes e médias propriedades, e a retomada da proposta original do governo.
Esse era um dos principais pontos de conflito entre o Palácio do Planalto e a bancada ruralista, que conseguiu alterar o texto defendido pelo governo, aliviando o impacto para médios e grandes proprietários.
Para retomar a posição expressa em medida provisória enviada em maio ao Congresso - e que acabou sendo alterada - a presidente assinou um decreto, que também será publicado amanhã. Esse decreto, cuja publicação estava prevista apenas para novembro, já regulamentará as regras do Cadastro Ambiental Rural e do PRA (Programa de Recuperação Ambiental).
A recuperação de áreas desmatadas é condicionante para livrar proprietários rurais de multas.
Outro veto refere-se à possibilidade, defendida por ruralistas, que para efeito de recomposição fosse levado em conta o plantio de árvores frutíferas.
Em entrevista no Palácio do Planalto, após uma última reunião com a presidente Dilma, a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que o objetivo dos vetos é preservar um tripé de princípios: "não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar justiça social".
Os vetos, segundo a ministra, atingiram "todo e qualquer texto que leve ao desequilíbrio entre ambiental e social".
É a segunda vez que Dilma usa o poder de veto contra mudanças feitas por parlamentares em texto defendido pelo Planalto. Em maio, a estratégia usada pelo governo foi enviar uma medida provisória reforçando pontos defendidos pelo governo, mas derrubados na primeira discussão no Congresso. Agora, os vetos vieram acompanhados de decreto.
Perguntada se o governo se preocupava com uma reação negativa de parlamentares, Izabella Teixeira disse que o governo "sempre estará aberto ao diálogo com o Congresso".
O texto do Código Florestal ainda demandará a publicação de outros decretos e portarias ministeriais. No entanto, não há data definida para a regulamentação desses outros pontos.

100ª Expofeira em Bagé/RS


Na segunda-feira, dia 08, aconteceu o evento de abertura da 100ª Expofeira de Bagé, o “Fórum Cenários do Agronegócio – Preparando para o Furturo”.

O evento foi voltado a produtores rurais, técnicos e estudantes, objetivando debater, situar e prospectar o futuro do setor agropecuário brasileiro e, por isso, contou com a presença de importantes nomes, como o ex-ministro da Agricultura Pratini de Moraes, do economista Alexandre Mendonça de Barros, do Coordenador do Fórum Nacional do Milho Odacir Klein e do jornalista João Batista Olivi.
CONTEÚDO DO EVENTO
08/10/2012

100ª EXPOFEIRA: Confira a palestra de Marcus Vinícius Pratini de Moraes, Dir. Conselho JBS na 100ª Expofeira em Bagé/RS


Confira a palestra de Marcus Vinícius Pratini de Moraes, Dir. Conselho JBS na 100ª Expofeira em Bagé/RS


TECNOLOGIA NO CAMPO: Assista TV Terra Viva

Assista a entrevista com o coordenador da Cati, José Carlos Rossetti, que fala sobre produção e tecnologia. Acompanhe!

Agricultores familiares poderão utilizar crédito rural para compra de veículo


Os recursos serão disponibilizados por linha de crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) criada para incentivar a comercialização de produtos do campo

O financiamento é efetivado nos bancos que operam a linha de crédito do Pronaf Mais Alimentos. Mas, antes de ir ao banco, o agricultor interessado deve procurar as empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para desenvolver um projeto técnico simplificado, onde especificará como o veículo será usado.
Carros da categoria camionetes poderão ser adquiridos e os modelos de veículo incluídos no programa estão disponíveis na internet. Para consultar o carro a ser financiado, o agricultor familiar deve selecionar a unidade da Federação, informar se é ou não contribuinte do ICMS e selecionar a categoria “Veículos de Transporte de Carga”.
O objetivo da ação é facilitar o transporte de frutas, hortaliças, verduras e outros produtos da agricultura familiar até feiras e mercados, reduzindo o tempo da colheita até o consumidor final e possibilitando aumento da renda das famílias.
Indicadas para o transporte de cargas, as camionetes financiadas pelo programa abrangem quatro modelos fabricados por empresas diferentes. Cada uma com capacidade de até 750 quilos. O financiamento oferecerá condições especiais, com descontos de aproximadamente 15% em relação ao preço praticado no mercado.
“Com essa iniciativa, vamos diminuir a distância entre o agricultor familiar e o mercado. Esse tipo de veículo, próprio para transportar cargas, será usado para expandir as vendas dos produtores rurais”, explica o coordenador do programa no MDA, Marco Antônio Viana Leite.
Programa Mais Alimentos
O Mais Alimentos é uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) criada pelo MDA, em 2008, para estimular a modernização produtiva das unidades familiares agrícolas de todo o País.
O Programa visa aumentar a comercialização das cadeias produtivas da apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura, além da produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo.
Os recursos do Mais Alimentos podem ser utilizados para compra de colheitadeiras, tratores, veículos de transporte de máquinas e equipamentos agrícolas, além de projetos para a correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.
Pronaf
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.
Para obter o financiamento, o agricultor deve procurar o sindicato rural ou a Emater para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a Unidade Técnica Estadual (UTE).
O agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho.
Fonte: Portal Brasil

AGROPEC 2012

O AGROPEC BAHIA foi idealizado com o objetivo de ser o mais moderno evento do setor agropecuário do Estado e entrar definitivamente no calendário do agronegócio local. A expectativa é a criação de um evento marcante e que, ao longo dos anos, se converta em uma verdadeira marca registrada da Bahia. Produtores, Técnicos, Profissionais do setor e Pesquisadores de renome nacional e internacional participaram do Congresso.

O Congresso foi realizado nos dias 18 e 19 de Setembro, em Salvador, por inciativa do Sistema FAEB/SENAR, com apoio do SEBRAE, Sistema FIEB, juntamente com a ACCOBA – Associação Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia, ABA – Associação Baiana de Avicultura, SINDICARNE, SINDILEITE, FEBAMEL, ABAC, ABCN, Associação dos Criadores do Cavalo Campolina, Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga, Associação dos Criadores de Gado de Corte do Extremo Sul, ABS e Banco do Brasil.

CONTEÚDO DO EVENTO
18/09/2012
19/09/2012

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