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Minha Casa. Minha Vida Rural


Minha Casa Minha Vida Rural

O Programa Nacional de Habitação Rural, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida, oferece subsídios para a construção ou reforma de imóveis aos agricultores familiares, trabalhadores e aposentados rurais com renda anual de até 15.000,00.
A CNA, o SENAR e o INSTITUTO CNA oferecem o apoio técnico e estrutural para a construção dessas moradias e cursos de capacitação e treinamento.
Com moradia digna, homens e mulheres do campo ganham novo ânimo para produzir alimentos em equilíbrio com o meio ambiente, melhorando a renda, a qualidade de vida da família e a economia da região.
PARTICIPANTES DO PROGRAMA
  • MINISTÉRIO DAS CIDADES – Gestor da Aplicação
  • MINISTÉRIO DA FAZENDA – Repasse dos Recursos
  • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – Agente Financeiro e Gestor Operacional
  • FEDERAÇÃO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS

FINALIDADE
Concessão de subsídios, com recursos do Orçamento Geral da União - OGU, aos agricultores familiares, organizados sob a forma coletiva, por meio de uma Entidade Organizadora, para produção da unidade habitacional em área rural.
MODALIDADE: Aquisição de Material de Construção para conclusão, reforma e ampliação da Unidade Habitacional Rural.

PÚBLICO–ALVO
  • Agricultores familiares com renda familar bruta anual de até R$15.000,00, que comprovem enquadramento no PRONAF, Grupo “B”, C”, “V” e “A - Beneficiários do PNCF, por meio da apresentação de DAP – Declaração de aptidão ao PRONAF, emitida nos últimos 3 anos”;
  • Trabalhador rural com renda familiar bruta anual até R$ 15.000,00, comprovada por carteira de trabalho, contrato de trabalho ou declaração do empregador/cooperativa/associação/sindicato;
  • Trabalhador rural aposentado com renda bruta familiar anual até R$ 15.000,00, demonstrada por meio de comprovante de proventos do INSS.

SUBSÍDIOS
CONCEDIDO AO BENEFICIÁRIO
  • Até R$ 25.000,00, destinado à construção da UH - Unidade Habitacional (pagamento do material de construção e mão-de-obra);
  • Até R$ 15.000,00, destinado à conclusão/reforma/ampliação da UH (pagamento do material de construção e mão-de-obra);

CONTRAPARTIDA DO BENEFICIÁRIO
4% do valor do subsídio edificação é devolvido, pelo beneficiário, ao OGU, a título de contrapartida do beneficiário, da seguinte forma:
  • Quatro parcelas anuais, sem juros e sem atualização monetária;
  • Primeira parcela vence um ano após assinatura do contrato.

Tipo
SUBSÍDIO
PERCENTUAL
CONTRAPARTIDA DO BENEFICIÁRIO
Construção
R$ 25.000,00
4%
R$ 1.000,00
Conclusão Reforma Ampliação
R$ 15.000,00
4%
R$ 600,00


ATRIBUIÇÕES DA ENTIDADE ORGANIZADORA
  • Elaboração do projeto do empreendimento;
  • Apresentação do projeto à CAIXA;
  • Organização e indicação do grupo de beneficiários;
  • Participação no investimento com aporte financeiro ou bens e/ou serviços economicamente mensuráveis, se necessário;
  • Acompanhamento e execução das obras do empreendimento;
  • Execução do TTS - Trabalho Técnico Social e ATEC – Assistência Técnica
  • Conclusão do empreendimento, dentre outras.
Obs.: Definidas no Termo de Cooperação e Parceria – TCP, firmado entre a EO e a CAIXA.

PROPOSTA/PROJETO DE INTERVENÇÃO
  • Aprovação jurídico/cadastral, de engenharia e de trabalho técnico social;
  • Mesmo regime de construção para todas as UHs - Unidades Habitacionais;
  • Localização das UHs em, no máximo, três municípios limítrofes;
  • Limite de 50 UH por projeto e no mínimo 04 UH;
  • Comprovação de origem legal das madeiras nativas utilizadas nas obras do empreendimento.

GLEBA/TERRENO
  • Até 4 módulos fiscais, exceto áreas indígenas e comunidades quilombolas;
  • Vias de acesso, soluções para abastecimento de água, esgoto sanitário e energia elétrica;
  • Terreno de propriedade do beneficiário;
  • Terreno de propriedade de terceiros:
    • Comprovado parentesco até 3º grau entre um dos proprietários com o beneficiário;
    • Autorização dos proprietários para produção da UH pelo beneficiário.
  • De posseiro, de boa fé de terras públicas ou ocupantes de terras particulares, com direitos sucessórios, mas com processos de partilha ainda não encaminhados ou não concluídos, e não havendo dúvidas sobre o domínio do imóvel;
  • Terreno com cláusula de usufruto vitalício (usufrutuário /nu-proprietário);
  • Terreno de Comunidade Quilombola.

BENEFICIÁRIOS – EXIGÊNCIAS
  • Ser indicado pela Entidade Organizadora - EO;
  • Apresentação de documentos pessoais;
  • Comprovação de capacidade civil;
  • Regularidade perante a Receita Federal;
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado; se estrangeiro, ter visto permanente no País;
  • Comprovar renda familiar anual de até R$ 15.000,00.

BENEFICIÁRIOS – IDADE
Não há limite máximo de idade.

DOCUMENTAÇÃO
Relação de documentos e modelos específicos serão disponibilizados pela EO.

RESTRIÇÕES AO BENEFICIÁRIO
  • Possuir registro no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;
  • Possuir débitos não regularizados junto à Receita Federal;
  • Possuir financiamento imobiliário ativo em qualquer localidade do País;
  • Possuir área superior a 4 módulos fiscais conforme legislação em vigor;
  • Ser proprietário, cessionário, arrendatário ou promitente comprador de outro imóvel residencial, seja urbano ou rural (excetuando a propriedade onde se implantará a UH), situado no atual local de domicílio ou onde pretende fixá-lo; no caso de reforma é admitida a propriedade do imóvel residencial rural objeto da reforma;
  • Ter figurado, a qualquer época, como beneficiário de programa habitacional lastreado nos recursos do OGU, do INCRA ou de desconto habitacional concedido com recursos do FGTS;
  • Ser beneficiário do Programa de Reforma Agrária – assentados da reforma agrária – independentemente do enquadramento da DAP;
  • Estar enquadrado no grupo “A” (exceto beneficiário PNCF) e grupo “D” do PRONAF;
  • Receber renda anual familiar consignada na superior a R$15.000,00;
  • Ter recebido, a qualquer época, recursos do crédito fundiário para construção da moradia;
  • Não é admitida a transferência de intervivos, nem cessões de direitos, promessas de cessões de direitos ou procurações, que tenham por objeto a alienação, onerosa ou gratuita, ou a promessa de compra e venda e a cessão de imóveis, componentes do Programa, antes do final do prazo da operação.

PRAZO DE CONSTRUÇÃO
Entre 4 e 12 meses

CONTATOS
COORDENAÇÃO NACIONAL
Instituto CNA

SGAN Quadra 601, Módulo K - Térreo
Brasília, DF - CEP: 70830-903
Fone: (61) 2109 1550 - Fax (61) 2109 1322
E-mail: institutocna@institutocna.org.br

Onze estados aderem ao Cadastro Ambiental Rural

Como o governo gaúcho assinou quarta-feira (28) o acordo de cooperação com o governo federal para implantar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), as imagens de satélites com alta resolução vão ser disponibilizadas gratuitamente.

“Vamos investir esse dinheiro em outras ações agora e vamos conseguir encurtar o cronograma porque as imagens que iríamos contratar só chegariam no final do ano que vem”, explicou o secretário estadual do Meio Ambiente, Helio Corbellini. Segundo ele, com essas imagens, o cadastro gaúcho vai reunir informações detalhadas de cerca de 20 mil propriedades rurais, onde as principais atividades desenvolvidas são a pecuária e a produção de soja.

Além do Rio Grande do Sul, mais dez estados aderiram ao acordo com o governo federal para a implantação do CAR. A expectativa é que, com a adesão, a partir do ano que vem, Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Sergipe, Ceará e Espírito Santo já comecem a receber os cursos de capacitação de técnicos para montar o cadastro e os dados e as imagens que foram contratadas pelo Ministério do Meio Ambiente.

O Rio de Janeiro já tinha aderido à implantação do CAR. Seis estados, que têm seus próprios cadastros, como Mato Grosso do Sul e o Pará, terão apenas que fazer ajustes para integrar os dados com o banco de informações nacional.

A expectativa do governo federal é que, até o final do ano, Maranhão, Distrito Federal, Paraíba e Alagoas também assinem o acordo. Uma mudança nas cláusulas do acordo atrasou a adesão de alguns estados. Há poucos dias, o ministério incluiu uma cláusula que obriga os estados a informar todas as autorizações de supressão de vegetação estadual.

Com a novidade, o presidente do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Adriano Augusto de Araújo Jorge, explicou que terá que ajustar o documento, mas assegurou que o estado vai cumprir a exigência. Segundo ele, a maioria das pequenas propriedades no estado não tem um documento oficial de posse. Calcula-se que o estado abrigue cerca de 90 mil imóveis rurais com menos de 50 hectares.

“Com essas imagens [que serão disponibilizadas pelo governo federal], que tem resolução de 1 metro para 5 metros, vamos conseguir ver até os animais nessas propriedades. Vamos conseguir enxergar as cercas. Essa qualidade é fantástica para que possamos fazer a regularização fundiária em Alagoas”, explicou.

“O acordo é importante para que todos estejam no CAR”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, a partir desse cadastro será possível identificar os déficits ambientais no campo, as formas possíveis de recuperação em cada região e as situações mais críticas. “A partir daí, vamos poder propor, para cada situação, um programa de regularização ambiental.”

Os estados terão as imagens de um satélite alemão que foi contrato pelo governo federal e mapeou as áreas rurais do território brasileiro durante todo o ano passado. A expectativa é que com esse material seja possível identificar, com precisão, a situação nos 5,2 milhões de imóveis rurais que existem no país e localizar áreas de preservação permanente (APPs) e de reservas legais em cada propriedade.

Além da adesão dos estados, o governo tem procurado parcerias com entidades representativas. Segundo Izabella Teixeira, esta semana foi acertado com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar uma parceria para que a entidade estimule a adesão dos produtores. “Eles podem fazer o cadastro nos órgãos ambientais dos estados ou no Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]”, explicou.

A ministra ainda acrescentou que o governo mantém o mesmo diálogo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que tem 1,5 milhão de filiados. E a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem tem 2 milhões de cadastrados.

Fonte: Agência Brasil

Engordim Grão Inteiro


O Engordim Grão Inteiro é um núcleo protéico-mineral-vitaminico peletizado para engorda de bovinos no sistema de confinamentos sem volumoso. Confinamento este que poderá ser conduzido em currais próprios para confinamento ou em sistema de confinamento “a pasto”. 
Tanto no sistema a pasto, como no sistema em currais, a dieta oferecida aos animais é composta de 15% de Engordim Grão Inteiro e 85% de milho grão inteiro. Dessa forma, dispensa o uso de volumoso (silagem, feno, cana picada, etc.). Assim, o produtor não precisa investir em maquinário e implementos agrícolas, como ensiladeira, vagões distribuidores, etc. As instalações também são mínimas, pois a dieta trata-se de uma mistura de grão integral de milho (sem moer) e núcleo peletizado, facilitando bastante sua mistura e distribuição. 
O milho, como diz o próprio nome do produto (Engordim Grão Inteiro), não poderá ser moído, triturado ou quebrado. Tem que ser inteiro, pois nesta forma irá estimular a ruminação do bovino
O sistema de confinamento sem volumoso “a Pasto” vem a ser um sistema único de terminação de bovinos, desenvolvido pela equipe técnica da Agrocria. Esta tecnologia é uma evolução do conceito de confinamento sem volumoso. No confinamento sem volumoso quando desenvolvido no sistema tradicional de engorda confinada em currais, sem adaptação prévia dos animais a nova dieta, os animais sentem a mudança da dieta com volumoso (“capim”) para dieta sem volumoso (milho grão inteiro). Visando aprimorar este sistema, surgiu a técnica de manter os animais a pasto, permitindo o acesso dos animais ao volumoso (“pasto”), durante o período de adaptação. Desta forma, os animais não passam mais pela mudança abrupta na dieta, pois há uma mudança progressiva do pasto para a dieta de milho inteiro. 
Neste sistema, os animais são mantidos a pasto, com lotação em torno de 40 cabeças por hectare, dependendo da quantidade de forragem disponível. O objetivo desta alta taxa de lotação é permitir que a disponibilidade de forragem (“pasto”), apenas durante a adaptação dos animais a nova dieta, na primeira quinzena do confinamento. Após o período de adaptação, os animais podem permanecer no pasto (piquete), ou serem transferidos para currais de confinamento. O importante é que, após o período de adaptação, não haverá forragem disponível.
No início do confinamento é realizado um período de adaptação do animal à nova dieta. Inicia-se restringindo a oferta da mistura (Engordim Grão Inteiro + milho inteiro) a 1,2% do peso vivo e vai aumentando paulatinamente a oferta até alcançar o consumo final em torno de 2% do peso vivo. A adaptação dos animais à nova dieta dura por volta de 15 dias. A dieta é distribuída em dois tratos diários, um no início da manhã e outro no final da tarde.
Em termos de desempenho animal, o grande diferencial da dieta de milho inteiro é a conversão alimentar, garantida por um bom ganho de peso (acima de 1,4 kg/cab/dia = 6@ em 90 dias de trato) associado um baixo consumo de alimento (em torno de 2% peso vivo). Nesta dieta de milho inteiro, o animal come 5,0 kg matéria seca para ganha 1,0 kg de peso vivo, enquanto nas dietas tradicionais com volumoso estes valor está acima de 7,0 kg. Outro trunfo da dieta de milho inteiro é o excelente rendimento de carcaça, em torno de 55%, aliado a um adequado acabamento das mesmas.
Além dos resultados positivos em termos de ganho de peso, consumo de alimento, conversão alimentar, rendimento e acabamento de carcaça, e custo por @ produzida um ponto importante do Confinamento com milho inteiro, particularmente no “a pasto” é, sem dúvida, a pouca estrutura exigida. Basta disponibilizar para os animais água de qualidade e a dieta de milho inteiro em cochos. Geralmente, utiliza-se bandas de tambor de 200 litros (plástico), na razão de 2 bois/banda (50 cm linear por boi). A distribuição da dieta aos animais é muito mais fácil do que no sistema tradicional, sendo possível tratar os animais a pé ou com carroça, dependendo da quantidade. Não são necessários, portanto, grande volume de mão-de-obra, bem como gastos com óleo diesel ou aquisição e manutenção de máquinas e implementos, o que facilita a adoção deste modelo também por pequenos e médios produtores, que não precisarão investir em estrutura como no confinamento tradicional.


Dúvidas
ENGORDIM GRÃO INTEIRO
1) Qual a origem do uso do grão de milho inteiro na engorda de bovinos?
Nos EUA, na década de 70.
2) Esta dieta é utilizada em outros países alem dos EUA?
Sim, na Argentina na produção do Terneiro Bolita.
3) Por que a Agrocria optou por trabalhar com esta dieta?
Pela amplitude de uso, em função de dispensar o uso de volumoso e processamento do grão (moagem do milho), além da ausência de investimento em maquinário, instalações, etc.
4) Quais foram às dificuldades encontradas no início do trabalho?
Tivemos que adequar esta dieta a nossa realidade, pois confinamos animais de dominância de sangue zebu recriados a pasto, enquanto esta dieta nos EUA e Argentina trabalham com animais de origem européia e jovens (recém-desmamados). Além do índice de rejeição dos animais a este tipo de dieta, nestes países, é muito elevado.
5) Quais foram as adequações necessárias?
Concentramos nosso trabalho em dois pontos:
- primeiro foi preciso desenvolver um núcleo especial para esta dieta, para ser adicionado aos grãos de milho, pois o que existia no mercado não era eficiente;
- segundo tivemos que desenvolver também um sistema eficiente de adaptação dos animais à dieta.

6) Como a Agrocria chegou à tecnologia final?
Fizemos inúmeros experimentos, desde 2007, em parceria com a Universidade Federal de Goiás e Universidade São Marcos.
7) Qual é a composição da dieta de milho inteiro?
-15% de Engordim Grão Inteiro (núcleo Peletizado);
- 85% de milho grão inteiro.
8) Não precisa utilizar volumoso?
Não precisa e não deve ser utilizado.
9) No Engordim há fonte de fibra?
Sim. Nele contem um mínimo de fibra para garantir o perfeito funcionamento do rúmen.
10) Caso na região haja resíduos fibrosos, eles podem ser usados?
Sim. Pode-se usar de 10 a 20% de casca de soja ou 5 a 10% de caroço de algodão em substituição ao milho. Porém, os melhores resultados são obtidos com o uso exclusivo o milho inteiro.
11) Há necessidade de algum equipamento especial para misturar o milho ao engordim?
Não. Pode-se utilizar misturadores de ração, betoneira e até mesmo enxada.
12) Como a mistura é fornecida aos animais?
Divida em dois tratos, um no início da manhã e outro no final da tarde.
13) Quais os pontos importante no manejo desta dieta?
- Água de boa qualidade;
- Qualidade da mistura;
- Adaptação dos animais;
- Manejo de cocho.
14) O que é necessário para ter qualidade de mistura?
Basta termos uma mistura homogênea. O que é fácil de termos, pois trata-se de uma mistura de grãos de milho com peletes de Engordim.
15) Como é feita a adaptação dos animais?
Fazemos a adaptação dos animais à dieta com restrição de fornecimento.
16) Como funciona esta restrição?
Começamos fornecendo 1,2% do peso e aumentamos 10% de 2 em 2 dias.
17) Qual é o motivo da restrição de consumo?
No inicio do trato o rúmen do animal não está preparado para receber grandes quantidades de amido, por isso não podemos fornecer a dieta à vontade nos primeiros dias.
18) Caso não seja feita a adequada adaptação que pode acontecer?
Os animais podem entrar em quadro de acidose, o que vai reduzir o consumo de matéria seca e consequentemente o ganho de peso.
19) Existem outros cuidados especiais durante a adaptação?Sim. Sempre que possível fazemos a adaptação a pasto, daí surgiu o confinamento a pasto.
20) No que consiste o confinamento a pasto?
Consiste colocar uma alta taxa de lotação numa pequena área (40 cabeças/ha), de forma que a foragem acabe em 15 a 20 dias e os animais fiquem apenas na dieta de milho inteiro.
21) Quais as vantagens do confinamento a pasto?
Em termos de manejo, possibilita que os animais façam troca gradual da forragem pela dieta de milho inteiro, garantindo saúde ruminal e melhorando o desempenho ruminal. Com o uso desta tecnologia, reduzimos o refugo de cocho dos bois a praticamente zero.

22) O que é necessário em termos de infra-estrutura para aplicar esta dieta?

Água de boa qualidade e cochos (uma banda de tambor de 200 l para 2 bois).
23) Como é o desempenho dos animais que recebem esta dieta?
O ganho de peso tem girado em torno de 1,5 kg/cab/dia, para um consumo de matéria original de 2% do peso vivo. O que tem resultado numa conversão alimentar de inferior a 5 para 1.
24) A melhora da conversão alimentar é o grande diferencial desta dieta?
Sim. Os animais nesta dieta precisam consumir menos para manter o ganho. Ou seja, para ganhar 1 kg precisam consumir 5 kg de matéria seca, enquanto numa dieta com volumoso, são preciso mais de 7 kg de matéria seca para ganhar 1 kg.
25) Uma melhor conversão significa um menor custo de arroba produzida?
Sim, porque os animais utilizam melhor o alimento, dessa forma precisam comer menos para ter o mesmo ganho.
26) Qual tem sido o custo para arroba produzida?
O custo da arroba produzida depende do preço da saca de milho. No estado do Mato Grosso, onde o preço da saca de milho tem saído entre R$ 10,00 e R$ 14,00, o custo da arroba produzida tem variado entre R$ 50,00 e R$ 60,00. Já no estado de Goiás, o preço do milho tem variado entre R$ 14,00 e R$ 18,00, o que gerado uma arroba entre R$ 60,00 e R$ 70,00.
27) Como tem sido o rendimento e o acabamento das carcaças produzidas?
Para machos anelorados, inteiros, temos observado rendimento de carcaça em torno de 55%. A cobertura de gordura tem sido superior a 4 mm.
28) Esta dieta pode ser aplicada a qualquer tipo de bovinos?Sim, desde que os bovinos sejam destinados ao abate. Temos alcançado ótimos resultados com bois magros, novilhas, vacas descarte e até animais de cruzamento industrial recém-desmamados.


Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA




 


 
O jornal O Estado de São Paulo traz hoje matéria onde a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, senadora Kátia Abreu, critica  protecionismo a setores da indústria nacional.  Ela afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa. Na semana passada, Kátia Abreu inaugurou o escritório da CNA em Pequim, na China.

Leia a matéria completa:



Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA

Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, diz que protecionismo para a indústria acaba por prejudicar o setor

Cláudia Trevisan

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, atacou em Pequim o suposto protecionismo a setores da indústria nacional e afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa.

"Nós não podemos mais ficar cerceados no acesso a mercados para proteger parte da indústria brasileira que não tem competitividade, que não investe em inovação", afirmou a senadora do Tocantins em Pequim, durante inauguração, na semana passada, do escritório de representação da CNA.

Segundo ela, o agronegócio é muitas vezes prejudicado em negociações comerciais internacionais pela resistência de setores da indústria em reduzir barreiras às importações em troca da abertura de mercados a exportações brasileiras do setor.

A China é um dos principais alvos das medidas protecionistas, mas o país investiu em inovação e tecnologia e deixou de ser um fabricante de produtos de baixa qualidade e preço, disse. "Como é que o governo brasileiro vai proteger a indústria disso?

A única forma é também investir em inovação."

Na opinião dela, não se justifica o protecionismo a certas indústrias, entre as quais mencionou fabricantes de máquinas e equipamentos, autopeças e têxteis. "No Brasil nós moramos no mesmo território, o agronegócio e as outras indústrias, sob o mesmo juro, com as mesmas estradas, com os mesmos impostos", observou.

A senadora disse que a CNA pressiona o governo para rever a interpretação legislativa que restringiu a compra de terras no Brasil por estrangeiros. "Já estamos perdendo investimentos importantes de vários países por conta da nova interpretação."

A posição restritiva foi adotada em 2010, depois que estatais chinesas manifestaram a intenção de comprar grandes extensões de terra no Brasil para a produção de soja.

Vendas. O objetivo da CNA com o escritório em Pequim é ampliar e diversificar as exportações de produtos agropecuários à China, com ênfase em carnes, suco de laranja, café e produtos florestais, como celulose.

Atualmente, as vendas são extremamente concentradas em soja que respondeu por US$ 12 bilhões dos US$ 16 bilhões de exportações do agronegócio para a China no ano passado. Segunda maior economia do mundo, o país vive um processo de elevação da renda de sua população de 1,3 bilhão de pessoas, que deve se traduzir no aumento do consumo de alimentos nas próximas décadas.

Além de pretender conquistar parte desse mercado,a CNA também quer atrair investidores chineses para obras de infraestrutura no Brasil que ajudem a resolver os problemas logísticos de escoamento da produção do setor.

Globo Rural fala sobre o Guanandi

CNA visita uma das maiores feiras de alimentos do mundo

A comitiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em missão na China, visitou nesta quinta-feira, 15/11, uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a Food and Hospitality China (FHC 2012), no centro financeiro de Xangai. À noite, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, reuniu-se com importadores chineses presentes à feira para apresentar o agronegócio brasileiro e seu potencial de comércio e de investimentos. “Queremos inicialmente focar em quatro produtos: carnes, café, suco de laranja e laticínios”, disse a senadora. Segundo ela, após a vista à feira, os produtos lácteos também foram incluídos na pauta prioritária de comércio da CNA na China. “Até 2021, a China quer incrementar sua classe média em 521 milhões de pessoas, mais do que o dobro da população brasileira”, destacou a presidente da CNA, ressaltando a importância deste crescente mercado consumidor para o agronegócio do País. “O Brasil tem condições de produzir, de forma sustentável, para abastecer esse importante mercado consumidor”, afirmou. Em apresentação aos empresários chineses, o presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes, afirmou que “a China ocupa a primeira posição como compradora em duas das cadeias em que somos competitivos, soja e produtos florestais”. E desafiou os presentes a liderarem também as importações em outros segmentos do agronegócio. A presidente da CNA disse, ainda, que “não visamos apenas as exportações de um produto, mas inovação, produtos com valor agregado, como a China está fazendo”. Esclareceu que, na última década, o uso da tecnologia aumentou muito no Brasil e a intenção é continuar desenvolvendo e aplicando-a nos nossos produtos. O incremento da relação comercial entre China e Brasil foi a tônica de todos os encontros e compromissos da agenda da missão da CNA, em Pequim e Xangai, concluída com a visita à FHC 2012. O principal deles foi a inauguração do escritório da CNA em Pequim, que servirá de plataforma para ampliar as relações com o país asiático. “Queremos construir um relacionamento com a China de médio e de longo prazos”, afirmou a presidente da CNA, na solenidade que contou com a presença do embaixador brasileiro na China, Clodoaldo Hugueney. Agenda para 2013 - Para abril de 2013, a presidente da CNA já anunciou a realização de um seminário, em Pequim, sobre os investimentos em infraestrutura e logística no Brasil, com a participação de ministros e empresários brasileiros. Também recebeu a confirmação da visita de uma missão técnica liderada pela Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) ao Brasil, no primeiro semestre do ano que vem, com a participação de importadores. Durante reunião com a Associação de Cadeias de Lojas e Franquias da China (CCFA), em Pequim, ficou acertada, para maio de 2013, a realização de um seminário de compras voltado às demandas do segmento. A CNA quer participar, ainda, de feiras de alimentos na China, como FHC 2013 (Food and Hospitality China) e a Sial China 2013 (Feira internacional de alimentos e da indústria de bebidas), que acontecerá em maio. No final do ano, em novembro, o Ministério da Agricultura chinês liderará uma missão de empresários ao Brasil. O grupo recebeu a visita da comitiva da CNA durante esta visita a Pequim. Outro encontro considerado produtivo pela CNA foi a reunião, durante café da manhã, com representantes do Banco de Desenvolvimento Chinês (CDB, na sigla em inglês). O destaque foram as demandas apresentadas pela senadora Kátia Abreu para o complexo de portos e hidrovias do Norte do Brasil, projeto que visa baratear o escoamento da produção brasileira. Eles informaram que estão dispostos a organizar encontros com empresas que poderiam se interessar por estes processos. Um grupo de trabalho do banco está em viagem ao Brasil ainda no mês de novembro, e a CNA quer reforçar, também no Brasil, os laços com o CDB, instituição financeira sob administração direta do Conselho de Estado chinês, responsável pelo financiamento de projetos em infraestrutura e indústria de base. No Brasil, já financiou iniciativas em áreas como tecnologia da informação, petróleo e gás e aquisições de aeronaves brasileiras.

Inaugurado o escritório da CNA na China


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, ressaltou, nesta quarta-feira (14/11), em Pequim, a importância de promover, na China, os produtos agropecuários nacionais e de atrair investimentos chineses para o Brasil. “Queremos construir um relacionamento com a China de médio e de longo prazos”, afirmou ao inaugurar o escritório da entidade em Pequim, numa solenidade que contou com a presença do embaixador brasileiro na China, Clodoaldo Hugueney, e de outras autoridades.
Em termos comerciais, três produtos são prioritários no comércio com o país asiático: café, carne e suco de laranja. Segundo a senadora Kátia Abreu, em 2016, a China importará 55% e 46% a mais de carne de frango e carne de porco, respectivamente, do que atualmente importa, enquanto o comércio de soja, um dos principais produtos exportados pelo Brasil para a China, deverá crescer até 67%. “O Brasil tem condições de produzir, de forma sustentável, para abastecer esse importante mercado consumidor”, afirmou.
Segundo a senadora Kátia Abreu, a demanda chinesa por alimentos têm crescido nos últimos anos e as perspectivas continuam positivas para o médio prazo. “Até 2025, a China já deverá ter triplicado seus índices de consumo', afirmou, acrescentando que, de 2002 até agora, a segunda potência econômica aumentou seu consumo de café em 386%. “Não visamos apenas as exportações de um produto, mas inovação, produtos com valor agregado como a China está fazendo. Na última década, a tecnologia brasileira aumentou muito e, por isso, queremos seguir desenvolvendo e aplicando ela em nossos produtos', afirmou.
Para garantir a qualidade dos produtos exportados pelo Brasil, a presidente da CNA lembrou que a entidade desenvolveu, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que engloba, atualmente, dados da pecuária de corte. Novos protocolos fitossanitários poderão ser incorporados à PGA, garantindo que dados relativos a outros setores da atividade agropecuária também estejam centralizados eletronicamente, garantindo a credibilidade do produto brasileiro. “O objetivo é estabelecermos uma relação de confiança, garantirmos parcerias e investimentos na infraestrutura para o agronegócio no Brasil e vendermos nossos produtos”, explica a senadora.
A abertura do escritório na China é um passo efetivo rumo à internacionalização da CNA, processo que iniciou há cerca de um ano, segundo a dirigente. Em abril de 2013, a CNA estará promovendo, em Pequim, um seminário sobre os investimentos em infraestrutura e logística no Brasil, com a participação de ministros, outras autoridades e empresários brasileiros. Em fevereiro de 2013, um grupo de representantes do setor empresarial chinês visitará o Brasil para ver os produtos agropecuários e, em maio, se espera a visita da Associação de Cadeias de Lojas e Franquias da China (CCFA), que agrupa quase mil empresários chineses, com quem a CNA espera cooperar.
Investimento chinês - A agenda de hoje da comitiva da CNA na China começou com uma reunião com representantes do Banco de Desenvolvimento Chinês (CDB, na sigla em inglês), que tem escritório de representação no Rio de Janeiro, onde pretende instalar-se. Os chineses conheceram as demandas apresentadas pela senadora Kátia Abreu para o complexo de portos e hidrovias no Norte do Brasil, projeto que visa baratear o escoamento da produção brasileira.
O CDB é uma instituição financeira sob administração direta do Conselho de Estado chinês.  É responsável pelo financiamento de projetos em infraestrutura e indústria de base. No Brasil, o banco já financiou iniciativas em áreas como tecnologia da informação, petróleo e gás e aquisições de aeronaves brasileiras. Na reunião, representantes do CDB informaram que o banco gostaria de conhecer com detalhes os projetos apresentados pela senadora Kátia Abreu. Eles informaram que estão dispostos a organizar encontros com empresas que poderiam se interessar por estes processos.

ITAMARAJU - MOBILIDADE E INFRA ESTRUTURA

Grupo chinês vai investir em soja baiana

Depois de voltar da Europa, onde chefiou missão em Portugal, Espanha e França em busca de novos investimentos para a agropecuária baiana, o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, se reuniu nesta quarta em Salvador.
Ele esteve com diretores de 15 empresas do grupo Chongqing Grain Group Corporation Limited Liability Company, da cidade irmã da Bahia, Chongqing.
O líder da comitiva, Li Guanjin, diretor da Chongqing, que veio conhecer projetos agrícolas e industriais, em especial a planta de esmagamento de soja, disse que todos os projetos pensados para a Bahia serão realizados.
Ele confirmou o interesse em investir nas áreas de portos e de armazenagem. O grupo visitou o secretário para agradecer o apoio do Governo do Estado e fortalecer a parceria.
No final deste mês ou início de dezembro, o presidente do grupo, Hu Junlie, deve vir à Bahia com outra comitiva. Em março de 2011, Hu Junlie anunciou que o grupo chinês vai investir R$ 4 bilhões na Bahia.
O grupo vai implantar um pólo industrial para esmagar soja e refinar óleo de soja, além de estrutura portuária e uma indústria têxtil. Ele já está implantando em Barreiras a Universa Verde, com investimento inicial de US 300 milhões.
A usina vai esmagar 1,5 milhão de tonelada de soja por ano, devendo gerar inicialmente mais de 500 empregos diretos, número que na fase final deve passar de mil. Os empregos indiretos podem chegar a 7 mil.
Fonte: A Região - Itabuna

CNA INAUGURA ESCRITÓRIO NA CHINA

Objetivo é intensificar comércio e atrair investimentos chineses para infraestrutura brasileira


Consolidar e ampliar a participação dos produtos agropecuários brasileiros no crescente mercado consumidor chinês, além de atrair investimentos públicos e privados da China para a infraestrutura do País, em especial para logística de transporte e armazenagem da produção. Esses são dois dos objetivos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao inaugurar, nesta quarta-feira (14/11), o escritório de representação da entidade em Pequim.
“Até 2015, segundo estudos, cerca de 250 milhões de chineses devem ascender para a classe média, ampliando de forma significativa a demanda local por alimentos. Essa é uma oportunidade para o Brasil, que tem condições de produzir mais de forma sustentável para abastecer esse mercado com lácteos, carnes e produtos agropecuários de maior valor agregado”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, que lidera comitiva da entidade no país asiático.
 Além de intensificar as relações comerciais com a China e com outros mercados regionais prospectados a partir do escritório de Pequim, a meta da CNA é identificar oportunidades para investimentos diretos em infraestrutura no Brasil, especialmente de logística, e em outras áreas estratégias para a armazenagem e o escoamento da produção agropecuária nacional. “Os investimentos nessa área vão reduzir os custos de transporte, barateando o preço final dos produtos vendidos para o mercado chinês”, argumenta a presidente da CNA.
Outro trabalho a ser desenvolvido pela CNA na China é a aproximação entre fornecedores brasileiros e importadores chineses, permitindo, assim, a intensificação das relações comerciais. As exportações do Brasil para a China têm crescido desde 2002, reflexo do ingresso do país asiático na Organização Mundial do Comércio (OMC). Mas as vendas estão concentradas no complexo soja. A presidente da CNA defende a diversificação da pauta de exportação. “Em 2011, o Brasil enviou cerca de 22,1 milhões de toneladas de soja em grãos para a China, mas podemos vender, além da soja, outros produtos que são consumidos pelos chineses”, avalia.
Para viabilizar essa meta, a comitiva da CNA deve se reunir, em Pequim, com representantes da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) e de empresas importadoras de carnes. “Vamos detalhar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), apresentando o modelo brasileiro que garante a qualidade dos produtos agropecuários exportados e consumidos no mercado interno”, afirma a senadora Kátia Abreu. Também estão previstos encontros com empresários chineses que investem em silvicultura, atividade de grande potencial no Brasil. A agenda da comitiva da CNA na China inclui, ainda, uma visita na sexta-feira (16/11), à FHC China 2012, um das principais feiras de alimentos do mundo.
Escritório – O escritório da CNA na China fica no  Centro de Negócios da Apex-Brasil na China - room 1303-1305, Office Tower I, China Central Place, 81 Jianguo Road, Chao Yang District, Pequim.
Fonte: CNA

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