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CNA visita uma das maiores feiras de alimentos do mundo

A comitiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em missão na China, visitou nesta quinta-feira, 15/11, uma das maiores feiras de alimentos do mundo, a Food and Hospitality China (FHC 2012), no centro financeiro de Xangai. À noite, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, reuniu-se com importadores chineses presentes à feira para apresentar o agronegócio brasileiro e seu potencial de comércio e de investimentos. “Queremos inicialmente focar em quatro produtos: carnes, café, suco de laranja e laticínios”, disse a senadora. Segundo ela, após a vista à feira, os produtos lácteos também foram incluídos na pauta prioritária de comércio da CNA na China. “Até 2021, a China quer incrementar sua classe média em 521 milhões de pessoas, mais do que o dobro da população brasileira”, destacou a presidente da CNA, ressaltando a importância deste crescente mercado consumidor para o agronegócio do País. “O Brasil tem condições de produzir, de forma sustentável, para abastecer esse importante mercado consumidor”, afirmou. Em apresentação aos empresários chineses, o presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes, afirmou que “a China ocupa a primeira posição como compradora em duas das cadeias em que somos competitivos, soja e produtos florestais”. E desafiou os presentes a liderarem também as importações em outros segmentos do agronegócio. A presidente da CNA disse, ainda, que “não visamos apenas as exportações de um produto, mas inovação, produtos com valor agregado, como a China está fazendo”. Esclareceu que, na última década, o uso da tecnologia aumentou muito no Brasil e a intenção é continuar desenvolvendo e aplicando-a nos nossos produtos. O incremento da relação comercial entre China e Brasil foi a tônica de todos os encontros e compromissos da agenda da missão da CNA, em Pequim e Xangai, concluída com a visita à FHC 2012. O principal deles foi a inauguração do escritório da CNA em Pequim, que servirá de plataforma para ampliar as relações com o país asiático. “Queremos construir um relacionamento com a China de médio e de longo prazos”, afirmou a presidente da CNA, na solenidade que contou com a presença do embaixador brasileiro na China, Clodoaldo Hugueney. Agenda para 2013 - Para abril de 2013, a presidente da CNA já anunciou a realização de um seminário, em Pequim, sobre os investimentos em infraestrutura e logística no Brasil, com a participação de ministros e empresários brasileiros. Também recebeu a confirmação da visita de uma missão técnica liderada pela Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) ao Brasil, no primeiro semestre do ano que vem, com a participação de importadores. Durante reunião com a Associação de Cadeias de Lojas e Franquias da China (CCFA), em Pequim, ficou acertada, para maio de 2013, a realização de um seminário de compras voltado às demandas do segmento. A CNA quer participar, ainda, de feiras de alimentos na China, como FHC 2013 (Food and Hospitality China) e a Sial China 2013 (Feira internacional de alimentos e da indústria de bebidas), que acontecerá em maio. No final do ano, em novembro, o Ministério da Agricultura chinês liderará uma missão de empresários ao Brasil. O grupo recebeu a visita da comitiva da CNA durante esta visita a Pequim. Outro encontro considerado produtivo pela CNA foi a reunião, durante café da manhã, com representantes do Banco de Desenvolvimento Chinês (CDB, na sigla em inglês). O destaque foram as demandas apresentadas pela senadora Kátia Abreu para o complexo de portos e hidrovias do Norte do Brasil, projeto que visa baratear o escoamento da produção brasileira. Eles informaram que estão dispostos a organizar encontros com empresas que poderiam se interessar por estes processos. Um grupo de trabalho do banco está em viagem ao Brasil ainda no mês de novembro, e a CNA quer reforçar, também no Brasil, os laços com o CDB, instituição financeira sob administração direta do Conselho de Estado chinês, responsável pelo financiamento de projetos em infraestrutura e indústria de base. No Brasil, já financiou iniciativas em áreas como tecnologia da informação, petróleo e gás e aquisições de aeronaves brasileiras.

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